O novelista Tiago Santiago, autor de Amor e Revolução, rechaçou o texto e se recusou a edulcorar a história em favor da visão obscurantista dos filhotes da ditadura. “Achei uma iniciativa despropositada, que interessa apenas aos criminosos, torturadores e assassinos, que violaram as Convenções de Genebra, nos chamados ‘anos de chumbo’ da ditadura militar”.
No abaixo-assinado, os signatários mentem ao dizer que “é óbvio que o governo federal, através da Comissão da Verdade, recém-criada, está participando do acordo em exibir a novela Amor e Revolução no SBT. Parece-nos que se trata de um acordo firmado com o empresário Silvio Santos, visando o saneamento do Banco Panamericano do próprio empresário”.
As acusações infundadas e difamatórias não param por aí. “As Forças Armadas não devem permitir, dentro da legalidade, que tal novela seja exibida, pelos motivos óbvios abaixo declarados. Convém salientar que as Forças Armadas já se manifestaram negativamente a respeito da novela Amor e Revolução”.
Os militares completam, em tom autoritário: “Sendo assim, o efetivo da Forças Armadas, tanto da ativa como inativos e pensionistas, vêm respeitosamente através desse abaixo-assinado, como um instrumento democrático, solicitar do digno Ministério Público Federal, representado acima, providências em defesa da normalidade constitucional, vista o cumprimento da lei de anistia existente, conforme já decidiu o Supremo Tribunal Federal. Nestes termos pede deferimento em caráter urgentíssimo”.
Para Tiago Santiago, o texto é “despropositado” do começo ao fim. “A novela é respeitosa com as Forças Armadas, mostrando herói militar e oficiais democratas, a favor da legalidade. Em diversos trechos da novela, há menções favoráveis a militares, evidenciando que nem todos participaram do golpe e da violenta repressão à oposição”.
De acordo com o autor de Amor e Revolução, “o argumento de que a novela teria qualquer coisa a ver com o saneamento do Banco Panamericano também não procede. A proposta partiu de mim para o SBT, e não vice-versa. Comecei os trabalhos antes de saber que havia qualquer problema com o Banco e antes de saber também que a Dilma seria eleita presidente”.
Para Renata Dias Gomes, colaboradora de Tiago Santiago em Amor e Revolução, os tempos mudaram, mas os militares continuam com a cabeça na época do regime. “Felizmente a ditadura e a censura acabaram – e hoje a gente pode contar uma história sem medo. Ou deveria poder.”
(Agência DIAP Com informações do Na Telinha)
Militares querem cancelar novela do SBT “Amor e Revolução”
Nada a ver
porque a geração desta decada tem que desconhecer os absurdos das decadas de 60, 70 e 80, os anos 80 a democracia voltou com força, e para que esconder como é uma ditadura ? Um regime que so destroi.
Amor e Revolução está mostrando isto com muita propriedade, nos dias atuais muita coisa ainda vem resisitindo. E a DEMOCRACIA é o regime onde todos tem direitos e deveres assegurados pela Constituição Federal.
Militares querem cancelar novela do SBT “Amor e Revolução”
o sbt está de parabéns em exibir uma novela tão rica em conhecimentos arrasou com a globo!q e gostaria que produzissem outra nova com a vida de olga e carlos prestes , e tcheque varas o sucesso e tão grande de amor e revolução que voltou a moda dos anos 60 roupas cabelos movéis útensilios domesticos etc. não e a toa que ela está em primeiro lugar na audiênçîa e afinal estão contando a realidade vivida nessa época que qté hoje a luta pela igualdade continua viva só que agora existe os direitos humanos ai p/ atuar em algums casos e temos que refletir sobre todo esse povo lutador que sofreu tanto para deixar um pouco de dignidade p/ seus povos futuros !