Marcel Proust e a verdadeira epopeia da alma humana.

Um caminho para a leitura de Proust: o meu próprio!
Para tal aceitei mergulhar num mundo desconhecido, que por vezes chegou a me aturdir; e a recompensa obtida foi uma deliciosa sensação de liberdade, de comunhão, o sentir-se enredado em uma teia em que, como num caleidoscópio, eu visitava as múltiplas imagens de mim mesmo.
Em “Em Busca do Tempo Perdido” viajaremos pelos mais diversos oceanos da existência, mesmo porque por todos Proust navega: temos o romancista, o moralista, o naturalista, o crítico de arte, o filósofo, o poeta, o memorialista, o caricaturista e o crítico social. Como poucos, sob todas essas “personnas”, Proust é um subversivo, um revoltado com o meio esnobe que frequentara um dia, revoltado para consigo mesmo e para com a realidade em que vivia.
E ele utiliza nessa revolta um perigoso gênio cômico, empregado a destruir, uma a uma, todas as máximas e preconceitos sociais de seu tempo e que, em seu cerne, é composta pela mesma humanidade da qual fazemos parte, onde os antigos preconceitos ou se transformaram ou assumiram novas roupagens.

Carlos Russo Jr.

Convidamos à leitura de nosso ensaio em:https://www.proust.com.br/post/marcel-proust-uma-verdadeira-epopeia-da-alma-humana

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