ITAIPU: corrupção maior da Ditadura de 1964, afogada em sangue.

A Usina de Itaipu custou dez vezes mais que o previsto, totalizando cerca de US$ 30 bilhões, em valores da época!
Em 1964, a habilidade e a experiência do diplomata de carreira José Jobim levou-o a ser designado para uma missão delicada: negociar com as autoridades paraguaias o aproveitamento hidrelétrico do Rio Paraná.
Em março de 1979, tomou posse em Brasília o ditador João Batista Figueiredo e, com ele, o chanceler Ramiro Saraiva Guerreiro, amigo do diplomata agora aposentado, José Jobim.
Durante a cerimônia, Jobim comentou com poucos amigos, dentre eles o próprio chanceler, que estava escrevendo suas memórias e nelas um tema seria explosivo: denúncias de superfaturamento na construção de Itaipu, comprovadas por extensa documentação, guardada numa mala trancada em seu próprio quarto!
Jobim em sua inocência assinara a própria sentença de morte!
Uma semana depois da recepção de posse de Figueiredo, em 22 de março DE 1979, Jobim voltou ao Rio de Janeiro e saiu de sua casa no Cosme Velho para encontrar um amigo. Jamais chegou a este encontro e nem retornou a casa!
Seu corpo, entretanto, foi encontrado dois dias depois com marcas claras de tortura. Fora enforcado com uma corda de náilon num arbusto perto da Ponte da Joatinga, na Barra da Tijuca. Tal qual no assassinato de Vladmir Herzog, assassinado pelo DOI-CODI seis meses antes, seus pés, com as pernas curvadas, tocavam o chão!
De sua casa, todos os documentos haviam desaparecido.

Carlos Russo Jr.

Convidamos à leitura deste escândalo de corrupção dos militares do Golpe de 1964 em:
https://www.proust.com.br/post/itaipu-binacional-a-corrup%C3%A7%C3%A3o-na-ditadura-de-1964-foi-afogada-em-sangue

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