Não é possível existir essa proposta (que pode ser vivenciada também sob outra nomenclatura…nesse Brasil de tantas matizes), se não houver liberdade de expressão, respeito às características regionais. Isso passa por aquisição de conhecimento, diagnóstico até regras muito bem definidas de patrocínio, para que não haja intervenção sobre a estrutura dos projetos…Os seres humanos devem ter mais importância no conteúdo do que logotipos.
Pensar o processo educomunicativo desde a infância ressalta a importância de não nos limitarmos à imposição de idade. Segundo Maria Cristina Costa, da coordenação da Especialização em Educomunicação, da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), é uma maneira de facilitar que as crianças entendam a cultura midiática e distinguam mito de realidade.
Nos dias de hoje, em que existe a opção de capacitação no ensino superior (licenciatura e especialização), que começou desde 2011, também há a necessidade de transposição de barreiras. Entre elas, o reconhecimento da existência do profissional a partir de políticas públicas, em abertura de editais, como de o próprio educomunicador ter o comprometimento no empoderamento do cidadão,… com o viés dos direitos humanos. Essas são algumas das conclusões de Roseli Fígaro, coordenadora da Licenciatura em Educom, da ECA/USP.
Ambas participaram do painel Formação Superior em Educomunicação, durante o IV Encontro Brasileiro de Educomunicação, no dia 26, em São Paulo.
Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk – twitter.com/SucenaSResk
*foto: árvores dos sonhos da “educomunicação”, da Agência Jovem de Notícias