Povo iraquiano repudia invasão

Após 4 anos de ocupação pelas tropas estrangeiras, lideradas pelos Estados Unidos, Inglaterra, e seus aliados, o povo iraquiano saiu às ruas maciçamente, mostrando a sua força e pedindo a imediata saída dos invasores.

O invasor ainda tem controle militar e político de grande parte do país, através da presença maciça de militares e mercenários do mundo “ocidental e civilizado” (pagos pelos americanos).

A invasão americana e a atual guerra civil já provocaram a morte de dois milhões de iraquianos. O quadro é pior! Pois, há centenas de milhares de feridos na população civil, problemas psicológicos por causa das bombas, dos enfrentamentos armados e do genocídio instaurado no país. Mas ainda há muitos refugiados nos paizes vizinhos e em outros paises.

Os iraquianos denunciam a falta de luz e de água e a destruição de hospitais, muitos deles destruídos pelas bombas americanas (resultado do impacto certeiro pelo uso do direcionamento vía satélite, e não foram erros cometidos).

Existe limpeza étnica em muitas regiões do país, por parte de esquadrões da morte (que tem aval do governo títere imposto pelos Estados Unidos) de etnia xiita tentando eliminar a minoria sunita que estava no poder nos tempos de Sadam Hussein.

Obviamente esta guerra civil fratricida somente interessa aos Estados Unidos, pois desta forma a resistência armada contra o invasor enfraquece, por isso é possível pensar que eles estejam alimentando esta guerra civil.

Inclusive os líderes xiitas que organizaram a massiva manifestação de repúdio à invasão americana falaram claramente sobre a necessidade de renunciar à guerra civil e atacar o invasor.

Nestes 4 anos o invasor vem espoliando as riquezas petrolíferas do povo iraquiano, principalmente através das empresas norte-americanas – e entre elas a empresa do vice-presidente norte-americano, Dick Cheney. É por isso que este ultimo sujeito está tentando, a todo custo, manter a invasão … porque sabe que nas atuais condições esta ganhando milhões de dólares.

Para a classe conservadora, no poder em casa branca e donas das multinacionais, não importa a perda de mais de 3270 soldados norte-americanos. Muitos desses soldados são latinos, negros e a maioria pertence às classes mais pobres. Muitos jovens decidiram ir ao Iraque induzidos pela possibilidade de financiamento para pagar seus estudos nas universidades americanas (1), e no caso dos latinos a troca pelo “greencard”.

Mas, a principal revelação é a confirmação oficial da falsidade da, suposta, causa da invasão: a ligação entre a Al Quaeda e o ditador Sadamm Hussein; totalmente falsa.

Esta semana o pentágono se viu obrigado a reconhecer que tal ligação nunca existiu; é claro Dick Cheney continua , que continua apoiando a invasão e afirmando que ‘a ligação existe e é uma pena que se tenha tantos ignorantes, nos Estados Unidos e no mundo’

O enforcamento das autoridades do regime anterior, assim como o enforcamento de Sadamm Hussein, não tem validade legal e nem moral. Tal ato foi uma decisão unilateral do governo iraquiano sobre clara pressão do invasor.

Finalmente, está mais claro do que nunca que as verdadeiras intenções da invasão eram geopolíticas. Ou seja, controlar uma região vital para dominar o mundo e as imensas zonas petrolíferas do Iraque (não satisfeito com o petróleo de Kuwait que já está nas mãos dos norte-americanos).

1.- quem deseja saber mais sobre os ataques do 11 de setembro e a posterior invasão a irak, pode ver o documentário “Fahrenheit 9/11” de Michael Moore.

2.- veja o vídeo das manifestações em Iraque contra o invasor (vídeo)

http://atualidadelatinaymundial.blogspot.com/

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