Dia 200º/365 – O país se desindustrializa

1. São Paulo, a ex-locomotiva do país, perdeu treze mil empregos nesses duzentos bolsodias e o projeto de tchutchuca para recuperação da economia é lançar mão de fundos dos trabalhadores que antes movimentavam a construção civil. Mas como o conge destruiu o setor para gerar uma crise para abrir caminho para o golpe e deixar mercados para o parça do norte, então, vamos à destruição do FGTS.

2. O projeto de desindustrialização do país, Eu diria que é aquela que fabrica provas e sentenças ao sabor do interesse pessoal, partidário e por um dinheirinho no bolso e umas férias no beachpark com a família. A velocidade de julgamento e de fabricação de sentenças com base em nada é inversamente proporcional à culpabilidade dos amigos.

3. Queiroz, o poderoso, está aí na maior tranquilidade. Assim como Adélio, o santo homem, cuja facada catapultou um candidato à presidência.

4. À luz do dia, sob os holofotes da mídia, o Supremo considera a que a investigação de Queiroz & milícia & associados pode ser uma espécie de vingança, a PGR reforça os lavajatistas mesmo com todos os crimes e maracutaias explicitados, o conge continua comandando a PF.

5. O ministro Barroso não entende a confusão que se faz por aqueles bates papos de combinação entre o juiz&associados. Numa ação entre amigos, a constituição é supérflua. O conge operava em todas as posições como se isso fosse natural, e parece que o STF ratifica e reforça. O país desce uma ladeira da barbárie inimaginável

6. Um “homem de bem”, desses que andam com a bandeira do brasil colada no carro, cujo nome é Leo Luiz Ribeiro, atirou seu carro sobre uma manifestação pacífica do MST e matou um integrante do movimento, Luís Ferreira da Costa, de 72 anos. A necropolítica explícita do governo atual incita o ódio: como discursou o disfuncional presidente eleito antes da posse “a partir de primeiro de janeiro sem-teto, sem-terra serão tratados à base de bala”, como lembrou ao Brasil de Fato um dos integrantes da manifestação.

7. Um dos irmãos do assassino, na delegacia, reforça a atitude do irmão, declarando que “tinha mais que jogar o caminhão em cima e passar por cima dos militantes”, afinal a manifestação estava obstruindo um pedaço (e não integralmente) a estrada.

200 dias de pesadelo no país chamado brasil. Que eles agora escrevem com z na sua propaganda.

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