Ontem a compra de votos para a reforma da previdência foi publicada sem nenhum disfarce. Além da compra explícita de parlamentares, o que é crimes dos compradores e vendedores, há também um crime de responsabilidade fiscal.
Um delegado da polícia federal afirma que não adianta investigar uma suposta invasão de celular porque conclui, baseado em nada, que a invasão foi na plataforma, palavras ao vento, fazendo jogo para uma plateia. Ainda comenta que não vê nada demais nos crimes revelados pelos vazamentos. Nem conhece o código penal ou o estatuto do servidor, ou códigos de ética ou constituição. Melhor rever esses concursos.
A voz do dono, do senhor DD, também conhecido como procurador powerpoint, mostra sua intimidade total com as decisões do STF antes das suas publicações. Comemorações, artimanhas, joguinhos. Múltiplos crimes em alguns minutos de vazamento. Toda a extrema-direita, através de seus panfletos passando pano para o procuradorzinho, filhote de marreco.
O tchutchuca não informa ao congresso se está utilizando a Coaf como polícia política para tentar barrar os vazamentos dos diálogos ilegais do marreco de Maringá. Ignora e desrespeita o congresso, tratando como subordinados. Afinal, acaba de comprar uma parte deles.
E o congegate, no seu trigésimo primeiro dia vai coincidir com a votação da reforma da previdência, contando com compras de voto diretos ou indiretos, como parlamentares criados e cevados em currais do capital financeiro para garantir os seus direitos, outros criados e cevados nas milícias. Queiroz que o diga.
Hoje é a votação do maior crime contra a humanidade desse governo. A falta de escrúpulos, a mentira, a compra da mídia que recebe bilhões para enganar e regado a farra do dinheiro público e como já mencionamos, do perdão da dívida dos ruralistas.
Hoje é mais um dia podre nesse país.
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