1. A melhor trilha sonora de ontem foi a vaia estrondosa levada pelo presidente eleito e parças. Diz a imprensa que o ministro da economia saiu soltando fogo pelas ventas. Acostumados a pagar à sua claque e robots ficam surpresos por serem vaiados depois de destruir o país. Ora, pois.
2. Assisti ao final do jogo para acompanhar uma criança que queria ver o fim do jogo da Copa América, porque tinha adivinhado o placar de 3 X 1, mas que estava muito infeliz porque havia um boato que o final era combinado, o juiz era ladrão.
3. Não sabemos opinar sobre o que aconteceu no futebol, mas sonegação de informação mesmo veio do canal que assistimos. A câmera fechada no presidente eleito com uma trilha sonora soturna de fundo, nos impediu de ouvir as vaias ao nosso disfuncional presidente. Uma empresa de comunicação dessa natureza, que sonega uma informação, deveria perder a sua concessão pública, isso não é um canal de informações é um panfleto.
4. Depois de fechar a rádio mais antiga do Brasil, a rádio MEC, temos certeza do total desrespeito desse (des) governo do (des)mi(n)to com a comunicação pública que pretende proporcionar. imaginamos que a compra de espaço nessas mídias panfletárias fascistas.
5. Ganhamos o jogo e perdemos a vida, está mais ou menos nesse grau de dramaticidade. A reforma da previdência avança como um tsunami sobre nossos direitos.
6. E, mesmo já sendo desmentidos em todos os veículos razoáveis, alguns panfletos fascistas voltam a falar de um suposto hacker de que se ocupa a polícia federal. Os crimes apontados pela imprensa que tem publicado os criminosos diálogos do telegram não são objeto de investigação, mas os veículos que informam à população do crime, são ignorados por essa polícia que tem à frente um justiceiro.
7. O jornalista Luís Nassif no sítio GGN , faz considerações lúcidas sobre a atuação do ex-juiz&parças que sequer cumpriam as éticas próprias dos bandidos. Além do uso dos vazamentos como instrumento político, comando da operação através do procurador PowerPoint, cooperação informal ilegal com outros países, o não cumprimento dos acordos de delação. Nem entre os bandidos o descumprimento de acordos sobrevivem. Isso pode nos apontar que o ex-juiz pode ser descartado a qualquer momento, como muitos outros que já cumpriram esse papel na construção do golpe em curso.
8. A presença do presidente eleito (lá deles) em campo se apropriando do momento do futebol nos remete a outras toscas presenças em campo. Além do genocida Médici, o genocida Videla, que esteve em campo com o time da Argentina campeão há 41 anos.
E o marreco de Maringá tira mini-férias, exatamente um ano depois que ele interrompe as suas férias de juiz para interferir num habeas corpus do Presidente Luís Inácio Lula da Silva, mostrando muito claramente como a rede de parças funciona e para quem funciona.
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