1. O presidente disfuncional eleito se reúne com corregedor e o bolsofilho que é investigado. Ninguém do governo ou do judiciário, parece se horrorizar com a situação. A disfuncionalidade não está só no presidente. E assim aumenta a blindagem do bolsofilho, que já está no seu 133º dia.
2. O Brasil é o país de maior desigualdade do mundo, entre o 1% mais rico. O governo, com seu tchutchuca mirabolante e terraplanistas, parece ter como meta aumentar essa diferença.
3. Um presidente de um país que no seu discurso despreza explicitamente pobres, fala para quem? Para seres abjetos, à sua semelhança. Porque é assim que esses eleitores explicam o posicionamento do disfuncional presidente: um homem sincero. Sincero no seu ódio, como um fascista inconsequente.
4. Mas o presidente chora…Não pelo povo que está cada vez mais distante da subsistência, nem pelo país que está quebrando, ele chora para a plateia, porque a vitimização é uma modalidade de marketing poderoso para o público, em parte milicianos com seus interesses atendidos, que ainda apoia essa barbárie.
…”Todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dose de lirismo (além da sífilis, é claro)
Mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar, esganar, trucidar
Meu coração fecha os olhos e sinceramente chora…”
Chico Buarque de Holanda
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