Diário Não Oficial do Brasil – Dia 136/365

1. Como é de praxe, o presidente eleito foi dar vexame fora do país. Um dia ficaremos ilhados. A agenda, mentirosa, “George Bush está tratando da agenda” nem mesmo é metáfora. Se resumiu a uma visita. Levou Malafaia para passear e fugiu das manifestações.

2. O ministro foi à câmara dizer loucuras, como sempre, misturando dados, confundindo tudo e mostrando que não conhece a pasta, fazendo uma pregação nazifascista. Sugiro, urgentemente, um Pronatec para ministro, porque é muito vexame para um governo só.

3. Como projeto? Transformar a universidade em quartel. Acabam com a autonomia universitária e vão escolher parvos também na direção das universidades e institutos federais.

4. E um dos bolsofilhos quer uma bomba atômica para chamar de sua. Deve ser algum tipo de compensação, vá lá saber.

5. Mas a data de 16 de maio é, para os baianos, o início da queda do nosso ditadorzinho particular. Em 16 de maio de 2001, os estudantes, secundaristas e universitários, foram às ruas da cidade de Salvador na segunda tentativa de fazer uma lavagem em frente à casa do então senador, ACM. Os secundaristas tinham saído seis dias antes em reação a uma lista de apoiadores do senador, especialmente da área cultural. Os jovens estudantes partiram na frente, mostrando que a propaganda nem sempre tem efeito. Foram duramente reprimidos, perseguidos, bombas de gás lacrimogêneo atirados sobre crianças e pais na saída do Colégio Mercês, espancamento, perseguição, invasão da casa de estudantes e prisões arbitrárias.

6. No dia 16 a quebra da autonomia universitária com invasão do campus da UFBA, espancamento, dando testa a juristas e à polícia federal. No dia seguinte. 17 de maio, uma multidão retornou às ruas. Várias categorias profissionais, parlamentares, diversos movimentos sociais, se juntaram à multidão de estudantes e a frente do prédio do nosso ditadorzinho foi lavada. E foi o começo da queda, que aconteceu relativamente rápida. A renúncia.

7. Ontem 200 cidades tiveram manifestações contra os nazifascistas que dirigem hoje esse país. Maio parece um mês bom para questionar o autoritarismo. Viva a juventude!

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