No Brasil diversos grupos de mães se levantam contra a morte de seus filhos pela polícia militar e pelo exército.
As Mães de Maio, grupo de São Paulo, se refere a um grupo de extermínio que atuou em São Paulo entre os dias 12 e 16 de maio de 2006; 493 pessoas foram assassinadas naquele período sendo 107 no dia das mães.
Importante no momento em que o Estado brasileiro é tão explícito no seu apoio aos atos de violência que sempre será forçosa a reação. Que sempre será inevitável a resistência.
Mesmo as mães tendo que lembrar aos filhos, diariamente, que vistam suas camisas, mesmo jogando bola, porque se forem atingidos por tiros poderão ser reconhecidos pela roupa. Que os bolsos devem ser costurados, para que a polícia não “plante” drogas, no caso de morte aleatória.
Mesmo que as escolas, a exemplo da Maré, pintem no seu teto um apelo para que a polícia não atire, o que não adianta nada.
Meninos e meninas são espancados, mortos e sequestrados (vide o caso da ministra da família, em nome de jah!) pelo país afora e o Fundeb, o fundo de educação, será sequestrado, para que as crianças e adolescentes se tornem mais vulneráveis.
Resistir é necessário para que não sigamos sendo Brasil, o país sem futuro.
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