1. No armazém de secos e molhados de Paulo Guedes, se a reforma que ele quer não passar, ele vai penalizar alguns empregados, preferencialmente servidores públicos. Imaginamos que só alguns servidores públicos serão contemplados com a chantagem do dono do armazém. Não serão os militares, nem os juízes, nem os ministros, nem o legislativo, nem, nem, nem. Acho que apenas os professores e alguns servidores de carreira. Porque o governo olavista odeia educação e técnicos bem informados.
2. Outra grande proposta inconstitucional do dono do armazém é a desvinculação do orçamento, destruindo a saúde pública e penalizando definitivamente a educação.
3. O presidente eleito assume, em definitivo, a sua face de torturador, e decide comemorar o sangrento golpe de 64. Na falta de projeto, vamos à pornografia explícita. Deve reunir os escombros dos porões da ditadura brasileira e fazer um elogio à tortura e à morte.
4. E o golden shower do presidente vai pro brejo. A postagem é apagada depois que os performers que estavam sendo divulgados pelo presidente entraram com uma ação no STF. Assim, nos anais da história, temos um presidente da república sendo questionado no seu twitter através de ação no STF. Deprimente.
5. Na linha da escatologia, o show da lava jato no armazém de secos e molhados continua. A prisão de temer e do sogro do presidente da câmara e etc. foi facilmente contestada e todo mundo passou a noite no conforto do lar. No fim era mesmo uma pirotecnia escatológica golden shower para demonstrar que a lava jato tem a força.
6. Como é um (des)governo, que não consegue ter credibilidade, o líder da oposição na Câmera acusa o presidente eleito de transferir a sua incapacidade de governar para a Câmara. No site Pragmatismo Político, Alessandro Molon (PSB) classifica Bolsonaro como um presidente sem atitude. Com frases de efeito como “ele está mal acostumado” e “era um deputado que dormia no canto do plenário” e “foi eleito sem participar de debates”. Tudo já visto e sabido por quem vive fora da terra plana
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