Diário Não Oficial do Brasil – Dia 25/365

As milícias tiveram um dia de glória, com grandes avanços. O seu ápice foi um presidente da república, também conhecido como o parvo de Davos, ir ao tweeter comemorar a saída para o exílio de um deputado federal produtivo e combativo, ameaçado de morte pelas milícias. O presidente comemorou como quem comemora um gol. Nesse jogo, passamos o constrangimento de uma derrota:

Milícias 7 X Brasil 1

1. Jean Willys vai para o exílio. Vai amplificar a voz de todos os brasileiros mas não pode mais legislar.

2. O Brasil reconhece um golpista autodeclarado presidente na Venezuela, a serviço de Trump e das petroleiras americanas, em mais uma desastrada ação de subserviência.

3. A lei da mordaça – recuo na lei de transparência da informação, uma das maiores conquistas da real luta anti-corrupção no Brasil.

4. Bancos desobrigados a informações à Coaf com relação a parentes de políticos. Medida em homenagem a Flávio Bolsonaro e família e à milícia. Abre caminho livre para a corrupção. Flávio Bolsonaro é aquele que homenageou um PM que, no período da homenagem, estava preso por assassinato. Eleito senador, o papai acha que as questões dele não são de governo.

5. Jair Bolsonaro faz “retrospectiva do futuro” e confirma que ele estará lá, nesse futuro sombrio.

6. Criado conselho para barrar demarcação de terras indígenas.

7. Violência contra a mulher chega a recordes absurdos no país. 107 casos em 21 de janeiro.

Versus

1. David Miranda, negro, homossexual, periférico, assume, na Câmara Federal, como suplente de Jean Willys, que se exilou. Nossa força, nossa voz.

Esse jogo não pode ser 7 X 1.

Confira as todas as colunas:
Diário Não Oficial do Brasil

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *