Diário Não Oficial do Brasil – Dia 21/365

1- Hoje Mourão senta na cadeira da presidência pela primeira vez. Um comentarista do Jornal 247 informa que ele ainda não formou seu gabinete. 21 dias sem gabinete montado é muito lento. Traço duas hipóteses: ou espera o seu verdadeiro gabinete ou comanda da caserna. Num governo com 45 militares de carreira, dirigido por um da reserva, pode ser bem significativo.

2- A foto da recepção à imensa comitiva de Bolsonaro em Davos é perfeita para os 21 dias de governo que ele representa. Um escracho.” Kill Bolsonaro with its own weapons” (Mate Bolsonaro com suas próprias armas). Além disso, recebeu de presente de ativistas uma caixa de laranjas, com um bilhete que lamentava a ausência de Queiroz. Mas qual a agenda dos Ministros que o acompanhem?

3- O que fará Paulo Guedes em Davos? Qual o tamanho do impacto negativo na vida dos trabalhadores que ele estará tramando? O primeiro encontro é com a química fina, Lyondell Basell NV, no momento que o governo abre mão do refino do petróleo. Iberdrolla , que comprou a Neoenergia, ainda está na agenda. Além dos encontros protocolares, afagos em Câmaras de Comércio, almocinhos pagos pelo capital financeiro. A entrega do petróleo e também a reforma da previdência estão na agenda do Ministro.

4- Sérgio Moro – O superstar do combate à corrupção (hahahahahahaha infinito) , vai falar, nesse cenário, em restaurar confiança e integridade.

5- Ernesto Araújo – O Ministro das Relações Exteriores não tem agenda. Rá! Para nosso alívio, deve soltar impropérios contra o marxismo cultural em alguma mesa de bar.

6- Da reunião dos presidentes da América Latina, Paraguai, Costa Rica, Colômbia, Equador e Peru, Bolsonaro não participa.

7- Também na comitiva, o bolsofilho Eduardo, irá falar sobre a fronteira de Roraima.

8- Concluo que não tenho como sair do Brasil porque não tenho coragem de mostrar meu passaporte em lugar nenhum, e que vou gaguejar bastante ao tentar identificar minha nacionalidade, na expectativa de toda a chacota que virá depois…Mas o que temos que refletir é porque a reforma da previdência, tão facilmente resolvido o rombo se os devedores pagassem, é assunto de Davos. A quem devemos essa satisfação? Sei apenas que o Itaú Private oferece ricos jantares, e quer anistia da robusta

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