A narrativa é que qualquer privatização do nosso patrimônio pelo governo Bolsonaro será culpa de Lula. Porque assim o projeto de Governo se move. O PêTê, dizem alguns bolsominions, de boca cheia, com líquidos verdes escorrendo do canto da boca, destruiu o país, por isso, numa lógica muito própria, é por isso que eles vão acabar de destruir.
Faço uma rápida investigação da história do pré-sal e da carreira de Moro e vejo algumas interessantes coincidências na linha de tempo: O pré-sal foi descoberto no Governo do PT, porque existia (veja que em 17 dias já falo no pretérito imperfeito)investimento em pesquisa. Com tal riqueza, fomos colocados, junto com o Afeganistão, Irã, Iraque, a Síria e Venezuela, na rota de destruição do capitalismo fossilizado. Os olhos do mundo capitalista cresceram e as palavras de ordem passam a ser destruir, matar, retirar esse povo preto e pobre do caminho do nosso petróleo. E aproveita destrói o resto, as florestas, apropria água para nossos refrigerantes, o nióbio e pra fixar o controle, destrói o mercado interno.
Fazendo um levantamento rápido, as pesquisas do pré-sal iniciaram em 2005, e a descoberta do petróleo em 2007. Cercada dos mais diversos golpes. Dos movimentos de direita organizados e financiados por seres misteriosos residentes na vizinhança do Central Park, até o furto de um container da Petrobrás com HD´s contendo informações confidenciais.
As eleições de 2010 foram incrementadas com espionagem industrial denunciadas no wikileaks, a pressão externa aumenta. Desde 2007 temos sofridos os mais diversos ataques e desde 2014, a ofensiva “contra a corrupção” vem desmontando os setores mais competitivos da indústria.
A carreira de Sérgio Moro como caçador de corruptos tem total sincronismo. Inicia em 2005, consolida-se entre 2007 e 2009, quando dialoga com as majors americanas em evento contra a corrupção e lavagem de dinheiro, vira tremendamente ofensiva em 2014, assume um Ministério em 2019 e, em nome da glória, e quiça, vai culpar Lula fim da Petrobrás.
Como hoje é dia da Lavagem do Bonfim, que diferentemente do Lava Jato, tem intenções muito puras, queria só fazer essa observação das coincidências entra a carreira do ministro/juiz e o início e o fim do que seria o maior investimento público brasileiro em saúde, educação , pesquisas, etc.
E pra contemplar, Queiroz consegue o grande milagre , se livra de investigação sobre as suspeitas movimentações. COAF silenciada, investigação parada, com o supremo, com tudo.
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