Dia 88 (453) – Ano 2 – Os genocidas

Imagem: Jota Camelo

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Covid19 Brasil: 3935 casos e 104 mortes.

1. O síndico disfuncional, representante de aluguel da fração mais torpe dos interesses do capital no país, aprofunda a demonstração da sua total incapacidade para a função que ocupa, e a sua relação com a sociedade passa a ser toda judicializada.

2. A propaganda não licitada do governo para fazer campanha contra as medidas de isolamento, e gerar conflito, foi proibida pela justiça. A secretaria de comunicação (aquela cujas ações são suspeitas de se conectarem com os interesses negociais particulares do secretário) apagou as postagens, as propagandas e agora nega que a campanha tenha existido algum dia. Era interessante descobrir se o dinheiro voltou aos cofres públicos, e se foi redirecionado para a saúde da população.

3. Como o comando já estava dado, as carreatas ocuparam as faixas de asfalto exigindo que os corpos dos trabalhadores sejam expostos em transporte público e postos de trabalho insalubres. Em alguns lugares elas, as carreatas, teriam sido recebidas com impropérios, panelas atiradas, ovos e, esterco. Penso que essa reação é inadequada, porque há o risco de que se fertilizem, se fortaleçam em alimento adequado, e se multipliquem os sociopatas.

4. A mensagem é explícita: “Pessoal, na moral, morre aí para que nós possamos garantir nosso fluxo de caixa”. Num país em que a economia já estava numa das piores crises da história, o sacrifício que a elite que anda de carro blindado propõe é esse: a morte de trabalhadores e suas famílias. Uma roleta russa sem propostas ou soluções para preservação da vida dos que não podem se proteger dentro de uma SUV. Na Itália os mortos já chegam a 10.000, e as carreatas que acontecem nas cidades são de caminhões do exército carregando corpos.

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