Imagem: Jota Camelo – Facebook
1. O ministro da saúde, é claro, segue os passos do síndico disfuncional, não é bom para os negócios sair em plena pandemia. Melhor mudar o discurso, alinhar e focar no que interessa. Todos querem o povo na rua, a economia tem que funcionar e alguns idosos não farão muita diferença, pode até ser bom para os custos. O ex-capitão e o general anunciam que não temem o risco, fazem pouco caso, provavelmente bebem da mesma água de Keith Richards, e se acham eternos. Ficamos observando e tentando não pensar certas coisas. Difícil conseguir.
2. O vice contesta. Afinal nem mesmo ele consegue manter a crença no chefe. Do mundo e dos porões de que vieram tenente ou ex-capitão não mandam em general, assim, enquanto um fala, o outro não cala.
3. Para liquidar de vez com o pouco que resta, se resta, de credibilidade e liderança, os governadores dispensaram a presença nefasta, que mais atrapalha que ajuda em momento de decisão, e buscam outros caminhos para efetivamente cuidar dos seus estados. É verdade que ele ainda tem a tal caneta bic, mas a tinta não dura muito porque tudo que escreve sobrescreve, faz e desfaz medidas provisórias como quem troca de roupa.
4. Continuam, repetitivas e monótonas, as falas descompensadas, apopléticas, disfuncionais. Comandos bizarros para que a população se entregue aos desígnios da morte e alcance a salvação dos fluxos de caixa. Alguns acreditam.
Como diz o povo Terena: Ipíhikapa Bolsonaro!!! Fora Bolsonaro!!!
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