Imagem: Matheus Ribs – Facebook
1. Na República de Rio das Pedras, os estados do Nordeste devem ser campos de experimentação e destruição. Depois de aparecer assassinado, na Bahia, um dos poderosos chefões do escritório do crime, em um episódio controverso com a participação da polícia militar, cresce o temor de que o lado miliciano da força seja um projeto com comando nacional.
2. No Ceará, outro estado que não votou no ex-capitão, a polícia protagoniza o crime. O nível de violência no estado chegou a ser insustentável, face ao motim. Porque greve de policial é crime, especialmente se eles se mantêm armados, tomando quartéis e atirando em senadores. A resposta da república é retirar o apoio das forças armadas para a contenção da milícia-polícia.
3. Ao que parece, a reação dos governadores do Nordeste conseguiu fazer recuar a ameaça palaciana de retirar o apoio do exército. Nem sempre é só voluntarismo e histeria na república. A velha correlação de forças e o pacto federativo funcionam, ainda. E assim, as forças armadas ficam.
4. No vai e vem da republiqueta, o joguinho do momento é o do golpe. Primeiro, um vídeo virulento com ameaças à democracia, depois diz que não fez, e faz de novo, faz cara de paisagem e recua. O balão de ensaio eleitoral continua ad infinitum, porque assim vive o ex-capitão que só causa prejuízos e conduz o país para o fundo do poço como se estivesse num permanente bate-boca desqualificado e irresponsável. Quem sobreviver há de ver o fim dessa bandidagem perversa, por susto, por grito, por voto ou quiçá, pela revolução.
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