Imagem: IGOR KaNNáRiO STORES – 45´´do vídeo
1. A polícia militar nos estados, como sempre, rouba a cena da alegria, impondo sua violência. Em todas as unidades da federação há registros de abusos. No estado de Minas Gerais, dois registros especiais. Em Belo Horizonte, dois policiais militares foram à casa de um cantor de bloco, num claro ato de abuso de autoridade, intimidá-lo a passar mensagens da corporação. Apesar de na sua nota oficial, a corporação declarar que foi uma visita de cortesia, o fato é que não havia motivo para visitas de cortesia e o que mais transparece é como esse braço armado do estado aceita a concepção de polícia-milícia do guarda de esquina, o do planalto, que pretende avançar no seu desrespeito aos direitos básicos.
2. Já na região metropolitana de Belo Horizonte a Federação das Comunidades Quilombolas do Estado de Minas Gerais denunciou que integrantes das comunidades quilombolas foram obrigados pela polícia militar a preencher formulários com suas informações pessoais, cadastrando detalhes e fotos. Um mecanismo de repressão preventiva criminalizando a vida quilombola. O fascismo espalhando as suas práticas racistas, criminalizando e fichando a população negra.
3. Em Osasco, São Paulo, dois jovens sendo perseguidos por policiais em um caso de roubo de uma moto, foram baleados. A polícia militar, não satisfeita com a captura, cercou os jovens com viaturas e não prestou socorro. Pessoas na rua filmaram o acontecimento em vários ângulos, mostrando os jovens agonizando e a passividade dos integrantes da corporação. Como foi reclamado socorro, a polícia jogou bombas de gás lacrimogêneo nas pessoas no entorno da cena, dando início a um confronto, onde os transeuntes responderam atirando objetos. Os jovens morreram antes de o socorro chegar. A morte de jovens como espetáculo público, é a prática da intocável polícia militar. Vamos lembrar Paraisópolis.
E o carnaval do guarda da esquina, segue…
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