Imagem: Luan Paschoal-Twitter
1.Agora já é carnaval em todo país. Algumas cidades, como Salvador, têm carnavais que parecem intermináveis. No carnaval do Uruguai a extrema-direita do mundo é amplamente representada e ridicularizada, como deve ser, e não deixa de ter um lugar para o ex-capitão no circo de horrores. Na Alemanha, a internacionalização momesca do repúdio aos horrores da extrema-direita apresenta um ex-capitão incendiário e assassino da população indígena.
2. No desfile do carnaval do Rio, um ato político contra a ordem vigente. O ex-capitão aparece em cena representado por um desses palhaços pasteurizados, com toda a vulgaridade que o seu governo representa. A autoria da crítica é da Escola de Samba Acadêmicos de Vigário Geral, afinal, para isso servem as escolas, para o exercício do pensamento crítico, que explode nas ruas do carnaval em todo o país.
3. Uma outra escola de samba, em São Paulo, a Tom Maior, homenageia a população negra brasileira com destaque para Marielle Franco, parlamentar assassinada no Rio de Janeiro, cuja morte não foi até hoje completamente esclarecida.
4. A expectativa do governo é de que 36 milhões de turistas estrangeiros venham experimentar as manifestações e coreografias do carnaval. Com o dólar chegando a R$4,40 agora no início da festa, por outro lado, falta pouco para que nem mesmo o preconceituoso e fascista tchutchuca consiga ir à Disney. Sem contar que um visto para aquele país, na gestão do síndico disfuncional, parece que não é coisa fácil para um brasileño conseguir. Quem mesmo quer arriscar deixar entrar pessoas que vivem no inferno conduzido pelo ex-capitão e patrocinado pela elite trombadinha associada ao capital internacional? É assim: a população estadunidense tem passe livre para entrar aqui, por pressuposto são tutti tutti buona gente, já 45% das solicitações de vistos de entrada no país da Disney são negadas para brasileños.
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