Dia 42 (407) – Ano 2 – …sobre vaquejadas e toureadas..

Imagem: Jota Camelo

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1. O silêncio sepulcral do Planalto sobre a morte do miliciano, e também ex-capitão, antes tão próximo e tão homenageado, é ensurdecedor e admite múltiplas interpretações. Ninguém fala nada. O bolsofilho embaixador, que também estava na Bahia, não falou nada.

2 Um dos anfitriões do miliciano na Bahia foi um empresário e pecuarista do ramo das vaquejadas. As vaquejadas são promoções difíceis para se aferir o volume de dinheiro envolvido e são consideradas pela receita federal atividade preferencial para lavagem de dinheiro. Em 2015 uma operação da polícia federal conseguiu relacionar o negócio das vaquejadas ao tráfico de crack no Nordeste. No ano passado em Barretos, SP, o ex-capitão do planalto foi enfático: “este momento onde muitos criticam as festas de peões ou as vaquejadas, eu quero dizer que, com muito orgulho, estou com vocês. Para nós, não existe o politicamente correto. Faremos o que tem que ser feito” (G1).

3.Para aumentar o rol das ações destrutivas do síndico disfuncional, conseguimos, finalmente, sair da lista de países em desenvolvimento. Para nosso desfavor. Durante sua visita à capital americana em março de 2019, o deslumbrado síndico aceitou abrir mão de status de país em desenvolvimento na Organização Mundial do Comércio, em troca de uma incerta promessa de apoio de Trump. Em plena desindustrialização promovida pelo partido da lava jato e selada pelo atual governo, agregamos às nossas fragilidades econômicas a possível e provável perda de tratamento preferencial nas negociações e vantagens tarifárias e de acesso a mercados para nossos produtos (Carta Capital).

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