Dia 38 (403) – Ano 2 – Sob Censura

Imagem: Charges no Brasil

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1. Temos censura, temos ações coercitivas. O governo brasileiro já é objeto de alerta contra o obscurantismo por parte de intelectuais de todo o mundo. A comunidade internacional se junta aos brasileiros para denunciar. Chico Buarque, Sebastião Salgado, Noam Chomsky, Sting estão entre os nomes que assinam o manifesto. “O projeto de governo atual ataca as instituições democráticas e isso poderá ser irreversível. Chamamos assim a comunidade internacional a se solidarizar e se posicionar publicamente” (Jornal Brasil 247).

2. Pesquisa, ensino, extensão, toda a atividade de pensamento crítico, produção intelectual brasileira, produção cultural brasileira, a indústria cultural. Não fica pedra sobre pedra. E não é só na produção no campo da cultura e do conhecimento. Toda e qualquer produção brasileira está ameaçada. Depois da destruição de setores de ponta da economia nacional, levada a cabo pelo partido político da lava jato, o governo do síndico disfuncional propõe uma nova devastação da economia. De software a medicamentos, passando pela limpeza de banheiros, tudo agora pode ser fornecido por empresas estrangeiras sem sequer a necessidade de que tenham filiais no país.

3. As medidas podem afetar empregos, renda, acesso, recolhimento de impostos, autonomia, e nos coloca de volta a uma posição de colônia. De subalternidade. O sítio Outras Palavras aprofunda o comentário, compara a situação a de países sob intervenção estrangeira e questiona como e com que eficácia acionar judicialmente quem não cumprir contratos e não tiver sede no país. A real missão desse grupo comandado pelo ex-capitão é destruir, disso não restam mais dúvidas.

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