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1. 360 dias, um ano fiscal. E o que temos? Um crescimento da economia inferior a 1%. Se contar o potencial destrutivo de longo prazo de tchutchuca, a grande estrela do neofascismo liberal brasileiro, isso é um não resultado.
2. O ex-capitão como nunca fez nada pelo país nas suas atividades parlamentares, onde apenas “cuidou” dos parentes e aderentes, não soube como lidar com o legislativo. Acreditou, talvez, que bastaria pagar e mandar, que o papel do legislativo se resumia a ser pago para tirar uns cochilos, contratar uns assessores para funções não muito cívicas, e… perdeu-se na sua relação com o congresso nacional. Além do autoritarismo, não sabe operar.
3. Cada ida de um (des)ministro à câmara ou ao senado foi um momento de vergonha nacional. Todos, sem exceção deram vexames inacreditáveis com suas respostas tecnicamente despreparadas e tendentes a um autoritarismo que não têm lastro.
4. As grandes promessas, o tchutchuca e o marreco leigo de Maringá, obtiveram resultados vexatórios com uma atuação deprimente. Thutchuca coloca o país em risco, liquida tudo, insiste que precisa destruir mais, e não oferece perspectiva. O estranho híbrido de tucano com marreco foi desacreditado pelo Vaza Jato, pela extrema violência do seu pacote anticrime, pela inabilidade autoritária e pela condescendência com a atividade criminosa.
5. A estrela do ano foi a reforma da previdência, um plano macabro para engordar banqueiros, favorecer algumas categorias, reforçando nossas desigualdades, que já não são poucas, e imputar os custos a aposentados, trabalhadores pobres, deficientes, órfãos e viúvas. Um dos atos mais perversos de um governo desnaturado a serviço do capital foi pago a peso de ouro no congresso, arrastando votos até dos que se dizem progressistas e contaminando os estados que agora reproduzem a receita do arrocho. Um capítulo decadente da nossa história neoliberal de luta contra os direitos dos trabalhadores e da população mais vulnerável.
6. O presente de natal para as Universidades é uma medida inconstitucional para por fim à Autonomia Universitária. A baixa adesão ao inconsistente programa Future-se pode ser a causa. O incompetente que dirige a pasta da educação chamou o patrão de traidor. Provavelmente para sair do governo posando de rebelde. E a CGU cassou a aposentadoria, e única fonte de renda, de um professor com mais de 35 anos de serviços prestados à Universidade, por supostas irregularidades na gestão da Petrobras, sem que haja nenhuma condenação criminal, no que mais parece uma perseguição mesquinha nos moldes próprios dos tempos atuais (Jornal Brasil 247).
7. O fascismo avançou a tal ponto no país que pessoas começaram a sair dos armários com suas suásticas expostas, atentados de grupos radicais homofóbicos que utilizam um discurso imbecilizado são realizados com o rosto dos homicidas à vista e a utilização de carros com placa à mostra, com a certeza da impunidade que o governo paramilitar miliciano que ama a tortura vem incentivando.
O governo mais vil da história vai completando um ano.
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