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Então é Natal, o que foi que você fez…
Concentrados na produção da pobreza e do extermínio dos pobres, os governantes da barbárie, o ex-capitão, o tchutchuca e o marreco leigo de Maringá, agora chegam a mais um absurdo. Usar mais uma vez o dinheiro público para socorrer os bancos privados. Ilegal e imoral, a medida é proibida pela Lei de Responsabilidade Fiscal desde o ano 2000 (Jornal GGN).
A Islândia já mandou prender seus banqueiros que se locupletavam com os seus lucros e acumulavam dívidas para serem pagas pelo Estado, ou seja, pelo contribuinte. Dizer não ao projeto do capital financeiro de democratizar as suas dívidas e se apropriar sozinho do lucro é um projeto-cidadão (VioMundo).
O país caminhando para a borda da terra plana, desindustrializa-se e tudo promete virar terra arrasada para o projeto imediatista de alguns ruralistas, que sequer se preocupam com as águas ou com a vegetação que pode fertilizar a terra, pretendem exterminar a população indígena e ainda, sufocar a agricultura familiar. O síndico disfuncional acaba de editar a MP 910, que intensifica o conflito por terras no país. A medida permite que um proprietário rural possa, simplesmente, declarar que a terra, com até 1,5 mil hectares, é sua, sem necessidade de comprovar ocupação, e passar por cima de assentamentos existentes, de quilombolas, áreas indígenas, etc., e se apropriar, enfim. É o sonho ruralista de poder sendo materializado com a violência do síndico (Carta Capital).
A saúde da população é outro alvo inacreditável do ex-capitão. Enquanto desfruta de uma equipe de batedores para o seu tombo no banheiro e o melhor dos atendimentos, destruiu o programa Mais Médicos, apenas por questões ideológicas, extinguiu 22.400 cargos na pasta da saúde entre esses, 10 mil agentes comunitários, e acabou com as ações de prevenção contra o zika vírus.(Diário do Centro do Mundo).
Enquanto os dados mostram que 1 a cada 4 mulheres no Brasil sofre de violência obstétrica, o síndico disfuncional veta o termo violência obstétrica, como, se por decreto, a violência fosse deixar de existir, opera pelo não reconhecimento do termo e pelo consequente avanço da violência (Diário do Centro do Mundo).
Enquanto em todos os lugares do mundo a luta contra a fome é prioridade, o país se supera e opera para gerar mais fome, inventando tributação sobre cesta básica e auxílio-desemprego (UOL). Talvez para compensar eventuais auxílios aos banqueiros privados. E ainda perseguindo a meta de extermínio de brasileiros, o governo disfuncional retirou do programa Bolsa Família pelo menos um milhão cento e sessenta mil famílias, só este mês (Jornal GGN). Mês de festas, fraternidade e esperança.
Assim é o natal do ex-capitão, cristão declarado e defensor da própria família. Tomou um tombo e informou que teve perda parcial de memória, aparentemente isso foi na hora em que redigia sua mensagem de fim de ano. Talvez esqueça também quem é Queiroz.
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