Dia 301/365 – Um ano de desgraças

Imagem: Beto no Twitter https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fpbs.twimg.com%2Fmedia%2FDpzcLxRXgAYpfni.jpg&imgrefurl=https%3A%2F%2Ftwitter.com%2Fstatuses%2F1052958519207620608&docid=gYFHGUu0G–XwM&tbnid=EITEDVe-q-Up0M%3A&vet=10ahUKEwicvNWd38PlAhX2H7kGHTzKC1AQMwhKKAUwBQ..i&w=483&h=420&bih=568&biw=1236&q=cartum%20%2B%20um%20ano%20bolsonaro&ved=0ahUKEwicvNWd38PlAhX2H7kGHTzKC1AQMwhKKAUwBQ&iact=mrc&uact=8

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1. Um ano da eleição do síndico disfuncional e os internautas registram a data com a tag #1anodeDesgraça.

2. Em 48 cidades banhadas pelo Rio Paraopeba a população apresenta sintomas de intoxicação e não têm acesso a exames. São nove meses do desastre de Brumadinho e a participação da vale na solução dos problemas causados é nenhuma. As famílias aguardam exames toxicológicos. O alimento e o sustento no Vale do Paraopeba também seguem doentes. “Romãs, acerolas e laranjas crescem envoltas por uma espécie de ferrugem” (Fonte: Brasil de Fato).

3. “Segundo último balanço do vazamento de óleo ocorreram manchas e vestígios em 204 praias, distribuídas em 78 municípios de nove estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe[1]. Nesses territórios vivem mais de 144 mil pescadoras e pescadores que estão com suas vidas e modo de produção severamente impactados e ameaçados. Segundo nota do Programa de Pós Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho da Faculdade de Medicina da UFBA, o contato com óleo gera riscos toxicológicos agudos e crônicos, sendo que suas frações tóxicas podem levar à morte por intoxicação. Nessas regiões também existem uma rica biodiversidade aquática, a exemplo dos manguezais, estuários de rios e bancos de corais que são fundamentais para a sustentabilidade da atividade pesqueira e da reprodução da vida no mar que estão sendo severamente atingidas”, é o registro que faz o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos em Carta Aberta endereçada ao governador da Bahia, publicada hoje no portal de notícias Carta Maior.

4. Queimadas na Amazônia: “33% dos focos de fogo ocorreram em propriedades rurais privadas – que, em extensão territorial, representam 18% do bioma. Outros 20% dos pontos de fogo estão em florestas públicas não-destinadas, como são chamadas terras públicas de destino ainda indefinido e que, na prática, acabam se transformando em terra de ninguém, alvo fácil de grilagem. Esse tipo de área corresponde a mais 15% da Amazônia” – Revista Piauí.

5. O portal UOL cita o professor Paulo Feldmann, da USP, e informa que “o Chile foi o primeiro país da América Latina a entrar de cabeça na política neoliberal, quando o governo acredita que o mercado resolve tudo”, lá “o sistema de previdência, que era público, mudou nos anos 1980. Cada trabalhador teve que assumir a própria poupança para o futuro. Sem nenhum centavo do governo nem das empresas, as pessoas tiveram que passar a reservar de 10% a 15% da renda para a aposentadoria, colocando o dinheiro em empresas privadas, para investir no mercado financeiro”. Soa familiar? O portal cita ainda que “são poucos os lugares do mundo em que o 1% mais rico da população ganha mais de 25% da renda total do país. Na América Latina, em apenas dois países isso acontece: no Chile e no Brasil”. Aqui, a reforma da previdência, semelhante àquela que está na raiz dos problemas que levam mais de um milhão de chilenos às ruas, foi tranquilamente aprovada por nossos cevados senadores.

6. Só para abordar rapidamente alguns dos desastres cotidianos mais evidentes, que impactam a vida de milhões de brasileiros, sem providências consistentes ou com a iniciativa do absurdo ministério formado pelo síndico disfuncional, hienas fantasiadas de leão de desenho animado.

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