Imagem: meme que está circulando na internet e whatsupp
1. Um comentário jocoso de um jovem bolsomínion nas redes sociais, questiona o fato dos, segundo ele, esquerdopatas terem dito que teríamos uma ditadura. Inacreditável que o rapaz, alienado, não perceba que estamos num estado de exceção. Que, de fato, o ex-capitão nada tem a oferecer, além da necropolítica, cujos esforços são destrutivos para a maior parte da população Que estamos no limbo de um mundo que só existe nas redes sociais.
2. Quem morre no Brasil? Quem mata? No Norte e Nordeste, o presidente eleito compactua com a destruição do meio ambiente, da economia, e das pessoas. O ecocídio se soma ao racismo ambiental. A inoperância, assim como o silêncio, por parte do governo federal é tão retumbante que nos perguntamos se esse vazamento não foi proposital. Parece absurdo pensar isso, mas a tranquilidade e a falta de empenho no apoio, tanto nas queimadas da região amazônica como no vazamento de óleo na costa do nordeste, nos leva a refletir sobre o tamanho do despropósito da inação. No caso do desastre na costa nordestina, pelo contrário, o governo extinguiu, em abril, por decreto, os dois comitês que integravam o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água (PNC), e que eram responsáveis justamente por preparar e organizar no país o enfrentamento a emergências desse tipo.
3. Em diversas praias de toda a costa nordestina, os moradores arregaçaram as suas mangas e foram coletar toneladas e toneladas do óleo. O Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia encontrou um destino para parte do resíduo a que tem acesso. A técnica desenvolvida no Instituto torna possível transformar o petróleo em carvão. As máquinas disponíveis atualmente na UFBA permitem transformar 50 kg do óleo por dia.
4. Mas a vida marinha está sendo afetada, a população dos povos do mar está sendo afetada, a economia está sendo afetada e a mancha já atinge alguns rios. Então, chega o momento de uma autocrítica e vamos, finalmente, dar ouvidos ao PSL. Fica evidente a total incapacidade do síndico disfuncional de governar qualquer coisa, se não consegue nem mesmo permanecer na liderança do seu próprio partido.
“A cada canto um grande conselheiro,
Que nos quer governar a cabana, e vinha,
Não sabem governar sua cozinha…”
Gregório de Mattos.
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