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1. O ministro de turismo, como todos já sabemos, está envolvido num grande esquema de corrupção envolvendo caixa 2. Isso não abalou em nenhum momento a relação dele com o governo do qual faz parte. Nem com a imprensa. Nem com os seguidores. Parece que faz parte do projeto fascista criar provas e circunstâncias contra terceiros e ignorar as provas e evidências contra si. Impossível não fazer um paralelo com as milícias que atuam no país todo.
2. Também estamos cientes, todos nós, da participação ilegal de empresas nas eleições de 2018, com a compra no exterior de pacotes de disparos em massa de mensagens de whatsapp, que não foram considerados pelo TSE por motivos que não vamos discutir aqui porque o espaço é de uma lauda.
3. Ainda chamamos a atenção para o tratamento absolutamente desrespeitoso dispensado às mulheres no período de campanha e durante o exercício desse governo. Afinal a maior manifestação contra a candidatura do síndico disfuncional veio das mulheres. Daquelas mais conscientes, porque existe ainda uma pequena parcela daquelas que ainda estão capturadas pelo patriarcado, que não só votaram a favor como fortalecem o discurso de brutalidade contra as mulheres.
4. Posto isso, eis que o GGN nos traz um interessante dado (mais um, mais um) sobre o dinheiro da campanha para a presidência. Um ex-assessor do ministro do turismo, Haissander Souza de Paula, declara à polícia federal que “acha que parte dos valores depositados para as campanhas femininas, na verdade, foi usada para pagar material de campanha de Marcelo Álvaro Antônio e de Jair Bolsonaro”. Pagamentos “out”, que os investigadores acreditam se tratar de pagamentos “por fora”.
5. A declaração de gastos da campanha da chapa ex-capitão e Mourão é muito modesta, quase inacreditável. Coisa assim de cair o queixo uma campanha que contava até com o apoio do maior fabricante de mentiras do mundo, o famoso Steve Bannon, e custou apenas 2,4 milhões de reais.
6. O ministro de turismo está sendo acusado de fraudar candidaturas femininas e sequestrar os recursos para utilizar no reforço à candidatura do velho e decrépito patriarcado. E na planilhinha que comprova o crime tem lá os “por fora” e mais a emissão de nota fiscal para a campanha do ex-capitão. Isso nos leva a um crime eleitoral de fraude à cota de gênero, para o qual o TSE estabeleceu que a punição, é a cassação de toda a chapa eleita. Bom, vale pelo menos para as outras chapas, porque a essa altura, confesso que é difícil saber do propósito, do compromisso e do tamanho dos tribunais.
Enfim, as mulheres, senhoras e senhores, sempre apontando o dedo na ferida. As mulheres são a revolução.
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