Dia 271/365 – Mais um sábado dirigido pelo síndico disfuncional

Foto: Rodrigo Janot assina auto circunstanciado sobre bens apreendido pela Policia Federal em seu apartamento – PF https://fotospublicas.com/rodrigo-janot-assina-auto-circunstanciado-sobre-bens-apreendido-pela-policia-federal-em-seu-apartamento/

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1. A força maléfica do partido político da lava jato, exposta na sua essência, tenta retomar o controle da produção do ódio explícito, que é a matéria que mantém os seus simpatizantes. Agora os parças reivindicam, de forma inédita, que o Presidente Luís Inácio Lula da Silva faça progressão forçada para o regime semiaberto. Tentam neutralizar a bandeira Lula Livre e desmobilizar o acampamento, que hoje ocupa lugar no imaginário da cidade de Curitiba, criar mais uma situação humilhante, com o uso da tornozeleira, e dificultar o controle sobre a segurança de Lula.

2. A falseta dos personagens, já conhecidos nos seus diversos passos no caminho do crime, é uma ação para tentar driblar os seus próprios atos ilegais. Mas no campo da política são amadores, só conseguem jogar o xadrez escuso dos golpistas de 2016, com manobras, chantagens, relações obscenas e trapaças. Quando os fatos vêm à tona, reafirmam sua condição de pequenos meliantes e se abrigam em memes para grupos de whatsapp, tal qual o grupo do presidente que ajudaram a eleger. A cruzada messiânica do procurador power-point em descabido autoelogio, no twitter, é patética. Mas já sabemos, com fartura de evidências, do modus operandi e do caráter desses funcionários públicos.

3. Um ex-procurador geral da república vem a público, sem ser provocado, sem propósito claro, e sem nenhum pudor, confessar que pretendia matar, a tiros, um ministro do stf, fazer “justiça” com as próprias mãos, tipo justiceiro-jagunço. O cenário seria o próprio plenário da corte, o ato patético possivelmente transmitido ao vivo. O judiciário e o ministério público em seus descaminhos mergulharam definitivamente em um poço obscuro e que parece não ter fundo.

4. O mesmo ex-PGR, que em 2017 apresentou denúncia contra a então presidenta Dilma Roussef garantindo que ela era corrupta, que fazia parte de um esquema criminoso de propinas, afirma, só agora, que não tem “nenhuma dúvida de que Dilma não é corrupta”, e admite que as acusações contra a presidenta eleita não tinham fundamento, ou seja, deixa claro que por ação e omissão a PGR agiu com a parcialidade dos envolvidos em uma batalha baseada em ameaças, trapaças e falsas acusações.

5. A PF realiza operação de busca e apreensão procurando por armas, munição e dispositivos eletrônicos na casa do ex-procurador geral da república, que assiste a tudo e depois vai tomar uma cervejinha, no mesmo lugar onde foi visto em 2017 com o advogado de réus do partido da lava jato. Ao ser questionado pelo jornal Metrópoles porque estava ali, a resposta do ex-procurador foi sucinta e objetiva: “aqui é o meu lugar”. Este é um sábado do país dirigido por um síndico disfuncional.

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