Imagem: Campanha #Moromentehttp://www.abjd.org.br/2019/08/abjd-lanca-campanha-moromente-para.html
1. Oficializado no governo pelas mentiras, pelas fake news, a credibilidade do ex-capitão sucumbe. Com exceção para alguns fanáticos que gritam nas redes sociais, ainda, a essa altura da milícia e do campeonato, mito, mito, mito.
2. A ficção de que era possível esse bizarro pseudogoverno foi alimentada pelo conge e parças, que em sua suposta cruzada messiânica fazem parte da macabra ficção. Eles que consideram a Constituição um empecilho a suas atividades agora reveladas em detalhes, mas sempre denunciadas, já são objeto de debates e protestos em todo o país.
3. A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) lançou a campanha #MoroMente, que pretende discutir na sociedade a anormalidade da “grave relação” entre juízes e procuradores, e explicar os crimes cometidos pelo ex-juiz no âmbito da lava jato. Detalhe é que esse personagem é, nesse (des)governo, o responsável pela pasta da justiça.
4. Entre as ações denunciadas está o uso de prisão preventiva como mecanismo de pressão, fora da sua previsão legal, a condução coercitiva e a espetacularização da ação policial com objetivos políticos, vazamentos ilegais de escutas (algumas ilegais) sem critério nas normas jurídicas, e o conluio para atrapalhar a ampla defesa, inclusive com a realização de escutas ilegais de advogados. Tudo com a justiça usada como instrumento deturpado para alcançar objetivos espúrios de promoção pessoal e interferência política,
5. #MoroMente é um pleonasmo, o marreco de Maringá, construiu sua carreira política e pleiteou um ministério, com base em mentiras e à margem da lei. E para coroar a sua trajetória a fake news maior, o pacote anti-crime. Licença para matar crianças, jovens negros da periferia, adversários políticos e quem mais se colocar no seu caminho.
6. Já está assim, sem esperar licença, a polícia do governador sniper mata crianças, o conge silencia e a indústria das mentiras faz qualquer negócio para negar a realidade. A mídia corporativa dá a sua contribuição e joga pra debaixo do tapete.
7. Essas construções, de um juiz parcial, um procurador interessado em faturar uma graninha extra com operações de investigação, são complementadas por uma mídia com discurso odioso e resultam nesse fenômeno que é um presidente de um país ir a uma Assembleia Geral da ONU falar qualquer coisa, colocar negócios em risco, e elevar o ódio e a cegueira, sem lógica, conexão ou fundamento, tudo sob medida para ser multiplicado nas redes sociais dos seguidores.
Confira todas as colunas:
# Diário Não Oficial do Brasil