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1. Como tudo nesse atual governo, a cessão da base de Alcântara é cheia de coisas obscuras. O governo anti-nação brasileiro cede a qualquer negócio estranho para satisfazer Trump. Agora tem urgência em firmar um acordo nos mesmos termos que ele mesmo, o ex-capitão, votou contra em 2001, quando era deputado.
2. A revista Carta Capital reproduziu um trecho do manifesto inaugural da Frente Popular e Parlamentar em Defesa da Soberania Nacional, lançada em 3 de setembro, no Congresso:
“O atual governo, ultraliberal e autoritário, transformou nossa política externa em instrumento de total subordinação a outros interesses estrangeiros, como ficou patente no acordo firmado com os Estados Unidos para utilização da Base de Alcântara e no acordo Mercosul-União Europeia”.
3. A urgência aprovada pelos deputados entreguistas, por 330 votos contra 98, para a cessão da base, seria o dote providenciado pelo papai para o bolsofilho apresentar no novo emprego. Levar para Trump, numa bandeja, a nossa soberania e dignidade, lá deles, de presente.
4. Conforme a revista, a base de Alcântara ocupa uma área 8 mil hectares, e com o acordo os EUA terão mais 12 mil hectares, expulsando das suas terras 2 mil quilombolas, que serão privados de suas condições de sobrevivência. O acordo não foi precedido de uma consulta prévia às comunidades tradicionais afetadas, e isso viola a convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho.
5. Ainda de acordo com a Carta Capital, o objetivo principal dos norte-americanos é ter uma base militar em território brasileiro. A localização da base em frente à África Ocidental seria estratégica tanto para domínio político-militar na América do Sul e na África como para seu posicionamento geopolítico em relação à Rússia e China. E este é o presente do síndico disfuncional entreguista.
6. O mesmo síndico eleva o grau de perversidade, tripudia e restringe o direito das famílias com crianças com zika. Difícil imaginar que alguém possa descer tanto quanto esse governo. A concessão da pensão a famílias com crianças com zika fica agora condicionada a que elas abram mão do direito de lutar na justiça por assistência e medicamentos. Não satisfeitos, decidem que a pensão da zika não pode acumular com o BPC. Naturalmente com os próprios filhos criados com dinheiro público e rachadinhas, desconhecem as dificuldades de se criar um filho com zika, desconsideram que a necessidade de assistência 24 horas será coberta por uma pessoa que será excluída do mercado de trabalho e inclui outros custos.
7. A verdade é que o síndico disfuncional odeia e desconsidera tudo o que diz respeito a direitos alheios, mas luta e gasta dinheiro público para enviar um dos bolsofilhos despreparado para ser embaixador, prepara outro para ser príncipe regente e protege outro das consequências dos seus atos. E ele realmente prometeu: família acima de tudo. A identificação da família a ser contemplada estava nas letras miúdas.
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