Dia 248/365 – Espelho, espelho meu

Imagem: internet

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1. Parece que não temos com o que nos preocupar, está tudo lindo com empregos, investimento, crescimento do PIB, planos para o futuro, etc. O refugo de Pinochet, o ultraliberal que finge dirigir a economia do país, não tendo mais o que fazer vem a público dizer que a mulher de Macron é feia mesmo. Qual é a estética adotada por alguém que é refugo de uma ditadura sanguinária? Provavelmente essa que já vemos diariamente pelas ruas, travestida de morte, de fome, de falta de recursos para a saúde, com as Universidades Públicas paralisadas. Uma estética da morte e da supremacia branca..

2. Antiestética provavelmente também é a indicação de um novo provável procurador geral da república cuja escolha é precedida de critérios bastante antiestéticos, declarações misóginas e de fundamentalismo religioso.

3. O alinhamento é com o que fere qualquer senso ético ou estético, com a falta de políticas ambientais, ou melhor, com as políticas de agressão ao meio ambiente e à vida, com violência das milícias, com as ameaças de ocupação das terras indígenas, com a locupletação, com o aparelhamento de estado a interesses particulares, com a censura à livre expressão do pensamento, com a venda dos bens públicos. Essas parecem ser as credenciais. Bom, além, claro, de conivência com desvios do necessário combate à corrupção para operações de caça a adversários políticos.

4. Isso é que realmente é feio! Não têm o que falarem em matéria de feiura, a não ser, talvez, sair por aí cantando cinicamente: “yes, nós temos feiura / feiura para dar e vender”.

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