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1. Fim de agosto, e chegada da primavera, vamos ficar com a perspectiva otimista do geógrafo britânico David Harvey em sua entrevista ao jornal Brasil de Fato: “vocês já passaram por situações piores antes, durante o regime militar, e conseguiram sobreviver. E saíram desse período com um movimento democrático mais forte”.
2. A Alemanha pediu perdão à Polônia pelos seis milhões de poloneses que morreram na segunda guerra, sendo que três milhões deles eram judeus. No Brasil fascista, que faz apologia da violência, o bolsofilho deputado quase embaixador comemora no twitter com uma foto em que aparece cercado por adolescentes do colégio militar de Brasília em uma suposta “sessão solene dos 80 anos da invasão da Polônia que marcaram o início da 2ª Guerra Mundial”.
3. Mas há alento, entre abril e agosto a reprovação do síndico disfuncional que está no Planalto numa interminável ocupação, cresceu 11% entre os jovens. Viva o pensamento crítico na juventude!
4. A Interpol retirou, já há algum tempo, o alerta vermelho contra o advogado Tacla Durán, acusado pelo partido da lava jato. A decisão levou em consideração os argumentos apresentados pela defesa do advogado que colocou em xeque a imparcialidade do juiz responsável por julgar o caso. E denunciou que os direitos a um devido processo legal no Brasil não teriam sido cumpridos.
5. O ex-capitão, para nosso alívio, não vai abrir a reunião da ONU porque supostamente vai ser submetido a uma nova cirurgia. Ótimo, não teremos mais um discurso enlouquecido. Vamos organizar uma torcida.
6. E, finalmente, no início desse setembro, a internacionalização da luta contra as queimadas na Amazônia, traz à tona uma série de crimes cometido por grileiros. O Jornal Brasil de Fato traz hoje uma reportagem sobre o volume de desmatamento no sul do estado do Amazonas, com cortes de mais de mil hectares de floresta, invasão de terra pública, loteamento de terra indígena, trabalho escravo, queimadas e diversas outras operações do crime organizado, que atua também com a especulação imobiliária, preparando terras para servirem de pasto. Os ruralistas se unem para acobertar o crime das queimadas, e apontam para uma improvável combustão natural da floresta tropical úmida.
Setembro é um mês de lutas.
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