Dia 243/365 – A caixa de Pandora está aberta

Foto: Leonardo Fernandes/Brasil de Fato https://fotospublicas.com/dilma-rousseff-visita-escola-nacional-florestan-fernandes-mst/

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1. Termina agosto, e nos lembra que se passaram 3 anos do impeachment fraudulento, como o denominou a Presidenta Dilma Rousseff. E como ele previu, a caixa de pandora foi aberta e vivemos esse circo de horrores.

2. O jornalista Luís Nassif especula que agora que o ex-capitão já foi usado, está sendo descartado pelo departamento de estado norte americano. Os jornais chamados de mídia farol, que formam a opinião da elite mundial, torcem o nariz para a atuação na Amazônia, comparam o síndico disfuncional a Rafael Trujillo, que foi ditador na República Dominicana e, tão bizarro quanto o nosso presidente, também era dado a nepotismos. Já o bolsofilho que frita hamburger, e não fala nem inglês nem espanhol, parece que não consegue mais nem um twitter do Trump, que talvez sinta que a proximidade com a bolsofamília pode ser tóxica para o seu projeto de reeleição.

3. E o jornalista Nassif nos lembra que o petróleo, mineração na Amazônia, privatização das estatais, e empresas quebradas pela Lava Jato são o espólio brasileiro para os lobbystas do capital internacional disputarem. Mas ninguém quer a Amazônia como terra arrasada e um país sem nenhum mecanismo democrático de garantia. Não é bom para os negócios. Os jornais liberais ingleses também batem no síndico disfuncional por suas políticas, ou não políticas, ambientais e seus arroubos.

4. Para completar, o que vai fazer agora o senador bolsofilho, já que a revista veja encontrou Queiroz? O Coaf identificou movimentação de 7 milhões de reais nas contas do motorista assessor do então deputado. O ex-assessor motorista, em entrevista à revista exame, se queixa da ausência de apoio do ex-capitão. É um ingrato, esse Queiroz, soltinho até hoje, a verdade é que o presidente já mexeu com o Coaf e mexerá com muito mais para protegê-lo, e ao seu bolsofilho senador. Para isso conta com amplo apoio dos órgãos que seriam responsáveis por uma investigação, que não procuram por ele. De quebra vale lembrar que, de acordo com o blog da cidadania, a polêmica exoneração do Superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro se insere entre as providências para abafar o caso. São 223 dias de blindagem, sempre saindo pela tangente com relação às explicações que deveria dar, e vai naturalizando o crime do senador.

5. 81 dias do congegate, e o conge continua à frente da polícia federal que deveria investigá-lo. A caixa de pandora foi aberta para revelar esses horrores, enquanto os argumentos dos fascistas de plantão, do combate à corrupção, já apodreceram.

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  1. # # Diário Não Oficial do Brasil

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