Dia 23 (388) – Ano 2 – O genocida e o diversionismo

Imagem: Iotti

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1. Depois de fugir de Davos e de Israel, lá vai o síndico se encontrar com o líder indiano Narendra Modi, de extrema-direita que, como ele, também cultiva ideias intolerantes. O primeiro ministro Narendra Modi é “acusado de perseguir a comunidade muçulmana, cerca de 15% da população indiana” e “estudantes, mulheres, jornalistas de oposição e membros de castas inferiores também atribuem a Modi a responsabilidade pela escalada de violência, autoritarismo e censura no país nos últimos anos”. Enfim, “almas gêmeas” (Jornal Brasil de Fato).

2. O projeto genocida com relação aos povos indígenas no Brasil fica ainda mais explícito, e passa pela desumanização, expressa na declaração absurda do presidente do país, inspirada provavelmente nas mais obscuras teorias medievais da terra plana, que afirmou, hoje, em seu programa ao vivo nas redes sociais, que o “índio está evoluindo”, e “cada vez mais é um ser humano igual a nós” (Revista Fórum).

3. Rusgas entre o síndico e o marreco leigo de Maringá, depois da propaganda eleitoral explícita no canal do PSDB. Especula-se que o marreco vai desistir do cargo se perder poder com a divisão do seu ministério (Jornal Brasil 247). Mas e aí, que rumo tomará o ex-juiz? Vai virar comentarista da rede globo?

4. O governo vai lançar em fevereiro uma improvável campanha pela abstinência sexual da juventude como política pública para evitar a gravidez na adolescência. Sério. A campanha sairá às ruas a tempo de desfilar no carnaval. O que será que significa isso nos jogos de cena da terra plana? Alguma artimanha para esquecermos o Flávio B., o secretário da comunicação, o assassinato de Marielle Franco, o Queiroz, ou os 48 milhões de reais da auditoria-persecutória do BNDES? De todo modo, é fevereiro, abstinência sempre dá samba.

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