Dia 225 (588) – Ano 2 – o racismo, o racismo, o racismo

Imagem: Gilmar Machado

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1. O síndico disfuncional reafirma a que veio. Não foi para governar, foi para se manter no poder. Agora compra diretamente seu apoio do centrão, troca pecinhas e garante, na distribuição de cargos, favores, benesses, rachadinhas, no mais puro estilo do que os eleitores chamam de nova política e nova corrupção e assim vai se mantendo.

2. Hum mil e cento e sessenta e quatro novas mortes não diz respeito a ninguém no
campo governamental, passam com tranquilidade pelos cadáveres, mesmo dos
parentes.

3. No dia em que a Revolta dos Búzios, ou Conjuração Baiana, ou um momento de
grande revolta do povo negro escravizado pela colônia comandou mais um levante,
mais uma rebelião, a Coalizão Negra Por Direitos entrega um pedido de impeachment.
222 anos da Revolta dos Búzios, e a luta antirracista continua contra a resistência da
elite branca trombadinha de recuar nos seus passos assassinos.

4. No dia em que todos os olhares se voltam para a revolta, vem a público o caso de uma juíza que não tem o mínimo pudor de cometer o crime de racismo na sua sentença, quase com certeza da impunidade. Da república de Curitiba, a juiza Inês Marchalek Zarpelon citou três vezes a RAÇA de um réu na sua sentença. Isso justificaria a sua condenação, e a juíza diz que a frase foi tirada do contexto. O crime na peça, na condenação, era fora de contexto, ou seja, fora das suas valas racistas…

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