Dia 221/365 – O boca-de-ouro, o imposto de renda e a resposta que virá das mulheres

Imagem: Latuff https://jornalggn.com.br/movimentos-sociais/movimentos-sociais-do-ma-repudiam-medida-que-transfere-demarcacao-para-ministerio-controlado-por-ruralistas/

1. O dinheiro da educação foi desviado para comprar parlamentares para que votassem na brutalidade da reforma da previdência. O extermínio da educação financiando o extermínio dos trabalhadores. Boa hora para refletir sobre quais interesses e quais parcelas da população exatamente são defendidos por esses ditos representantes do povo.

2. O plano de fechar as Universidades Públicas, sucateando, perseguindo o funcionalismo, criminalizando o movimento estudantil segue acelerado.

3. E, ainda cuspindo na classe média que ajudou a elegê-lo, o governo Moro-Bolsonaro cogita retirar a possibilidade de dedução, no imposto de renda, dos valores gastos em saúde. A mesma classe média que paga a boca-de-ouro do deputado pastor Marco Feliciano. O tratamento custou 157 mil reais, pago com dinheiro público. Os deputados utilizam o plano de saúde dos empregados da caixa econômica federal, só que com mais privilégios que os servidores da estatal. A câmara, de acordo com a revista isto é, reembolsou um total de 8 milhões de reais em despesas médicas dos parlamentares no ano passado.

4. A inflação baixa é resultante da retração do consumo e não de uma ação do governo, que se preocupa mesmo é com a proteção dos muito ricos e pensa em propor a redução das alíquotas do imposto de renda para não aborrecê-los, ao mesmo tempo em favorece os bancos e propõe a volta de um imposto único sobre consumo e serviços, semelhante à CPMF, com o mesmo percentual para todos, ricos ou pobres. O síndico disfuncional diz que não existe CPMF, nem desmatamento.

5. Mulheres de todo o país se preparam para a Marcha das Margaridas. De todos os Estados saem ônibus levando mulheres do campo e da cidade, na solidariedade da luta, que é de todas. Espera-se a maior marcha de mulheres no país desde a marcha do #EleNão.

6. Então, vamos lembrar que nós, mulheres, avisamos. O #EleNão foi um grito importante no período das eleições, e o grito agora vai ecoar muito mais forte, comandado pelas mulheres do campo na reação organizada ao desmonte do estado de direito. Mulheres de todo o Brasil e da América Latina, uni-vos.

Se cuida seu machista! A América Latina vai ser toda feminista!

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