Dia 212º/365 – Extrativismo predatório

Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT

1. A radicalização para a bestialidade no discurso do síndico disfuncional, o ex-capitão no comando do país, deve ter um propósito. Tira foto imitando Hitler e destrata o ministro francês, nega a violência contra os povos indígenas e, ao mesmo, estimula mais violência. Não é apenas arrogância, alienação ou estupidez. Formado por mentes milicianas esse grupo sempre terá um propósito.

2. As terras indígenas e o desmatamento da floresta amazônica deve ser parte da negociata com mineradoras estrangeiras. Se aumenta o volume e volta a exteriorizar, sem nenhum pudor, todo o esgoto mental que cultiva, é porque a sua base miliciana precisa desse discurso. Porque, como não têm capacidade para governar, se determinaram a entregar o país ao que existe de pior no capital financeiro e ao extrativismo predatório internacional, esparramando sangue para todos os lados. O coro de zumbis ou robôs que ainda o apoiam continua gritando mecanicamente contra o PêTê, a esquerda, ou qualquer inimigo comum que o diversionista invente.

3. As declarações de representantes do capital financeiro parecem confirmar a ação. O representante do Itaú declara, cinicamente, que não vê nada demais na violência verbal, e física, uma vez que a consequência palpável do comando disfuncional é a morte de muitos. O lucro acima de tudo e de todos pode vir manchado de sangue, não importa. Afinal, como declara o sociólogo Boaventura Santos, a teologia da prosperidade e seu enunciado neoliberal, é justamente um dos fatores que nos alavancou a esse processo anti-civilizatório a que chegamos.

4. Enquanto isso, estamos há 480 dias de resistência no acampamento Lula Livre, em Curitiba. E um ato na Associação Brasileira de Imprensa em defesa de Glenn Greenwald repercutiu internacionalmente, o impeachment começa a ser discutido por diversas forças e alguns zumbis começam a acordar.

Sempre haverá resistência.

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