Imagem: Lane
1. Pobres ruralistas, pobres mineradoras. De acordo com tchutchuca os capitalistas que são proprietários e administradores desses grandes negócios destroem o meio ambiente porque precisam comer. A voracidade das mineradoras e do agronegócio sobre o meio ambiente, com algum conluio dos órgãos fiscalizadores, é transformada em uma questão de fome (Carta Capital). Uma fome desmesurada e autofágica.
2. O Ministério Público de Minas Gerais ofereceu denúncia, nesta terça-feira 21, contra as empresas Vale S.A. e Tüv Süd Bureau de Projetos e Consultoria Ltda., e mais 16 pessoas, por homicídio doloso e outros crimes decorrentes do rompimento da Barragem I da Mina Córrego do Feijão em Brumadinho, MG. Um ano depois do crime. Antes tarde do que nunca.
3. No seu programa eleitoral antecipado o conge continuou pródigo com as palavras inexistentes. Bobajarada é a nova palavra definidora do escândalo do Vaja Jato. É a definição da permissividade diante de um juiz que coordena ações do ministério público, usa escutas ilegais das comunicações da defesa, e combina a acusação. O Diário do Centro do mundo define ex-juiz como “encoberto, calculista e, afinal, um ser primário”. Abrindo caminho para a sua candidatura e focado na própria imagem, confunde câmara com câmera.
4. Entre fanfarronices e diversionismos o governo continua nessa terça-feira obscuro e sem explicações para suas possíveis irregularidades, ilegalidades e conflitos de interesse. Os casos mais recentes, o do secretário de comunicação e seus ganhos dobrados e do estranho acaso no erro das notas do ENEM, continuam em aberto. Assim como a responsabilidade sobre o custo direto de 48 milhões de reais pagos para a verificação de acusações de campanha, graciosas e irresponsáveis, acerca de uma suposta “caixa preta” do BNDES.
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