Imagem: Alecrim
1. No décimo sexto dia do ano II, o discurso nazista foi explicitado. Sem pudor, muito pelo contrário. Foi tudo muito estudado para acompanhar a estética nazista em todos os detalhes. A música de Wagner, o tom de voz e o plágio do discurso de Goebbels. Porque claro, tem que ter plágio, afinal assim vivem os membros da equipe do ex-capitão.
2. O sítio Jornalistas Livres percebeu a referência a Goebbels e soou o alerta. Mas todo o discurso vai além do plágio, todas as referências estão aí muito claramente. No projeto apresentado, inclusive. O secretário foi demitido, mas o seu erro foi ser explícito, porque o seu pensamento, as suas ações, não são estranhas dentro do governo. Foram aprovadas e estimuladas no varejo.
3. O governo do síndico disfuncional é apoiado pelos neo nazistas brasileiros, mas também pelo governo de Israel, vamos lembrar do caso do turismo da tropa israelense durante o desastre ambiental de Brumadinho. Mas no caso absurdo atual, o embaixador de Israel no Brasil pressionou pela demissão do secretário (Jornal Folha de S.Paulo). E, com o escândalo, o secretário caiu pelo que o capitão chama de um “pronunciamento infeliz”.
4. Mas a suástica ficou aí, projetada nos 57 milhões de votos, nos judeus, nos fundamentalistas cristãos que apoiaram o síndico disfuncional. E agora vai para a testa de Regina Duarte, aquela que diz que tem medo, mas que já há alguns anos nos dá medo. Tenhamos muuuito medo! Eles se instalaram.
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