Imagem: Ribs
1. O dia de hoje foi marcado pela decisão de não federalizar as investigação dos assassinatos da parlamentar Marielle Franco e de Anderson Gomes. Afasta-se o risco de uma investigação sob o controle da bolsofamília, que moveu céus, terra e ministros para assumir o comando da delegacia e garantir informações privilegiadas sobre investigações. O nível de conflitos e desgastes decorrentes dessa determinação, aparentemente colocada no patamar das prioridades máximas, não esclarece as suas razões. A verdade é que se a polícia do rio é lenta, e a investigação sofre interferências, uma eventual mudança na esfera de controle das operações poderia ver o caso definitivamente desaparecer após 2 anos e 2 meses de um assassinato sem respostas.
2. No STJ, a ministra relatora do pedido da PGR de federalização das investigações sobre as mortes de Marielle e Anderson considerou que o deslocamento para a polícia federal traria mais atraso ao processo, e destacou a gravidade do crime, que “chocou o país e a comunidade internacional”. “Parece que foi uma execução planejada por uma organização criminosa, o que configura gravíssima ofensa a direitos humanos”. Declarou ainda que o Brasil deve garantir que os executores do crime sejam levados à Justiça, sob pena de ser responsabilizado por entes internacionais (Jornal Brasil 247).
3. Chegamos a 25.598 mortes por covid-19.
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