Imagem: Duke
O absurdo de manter as provas do Enem como projeto de ampliação da exclusão da juventude no acesso à Universidade começa a sofrer derrotas no Congresso, por pressão do movimento estudantil organizado. 75 votos a 01 (Jornal Brasil 247). Uma derrota esmagadora do síndico disfuncional e da sua equipe laranja, que deve ser comemorada. Diferentemente do ministro de educação queremos uma juventude viva, saudável e participante.
Qual o horizonte para sair da pandemia? Pela falta de investimento, em todos os níveis, caminhamos apenas para a catástrofe. O terraplanismo não oferece saídas. O ministério da saúde, parte do laranjal, sequer se deu ao trabalho de usar o orçamento à sua disposição. O Fundo Nacional de Saúde disponibiliza 18,9 bilhões de reais, mas até agora só foram utilizados 8 bilhões (Le Monde Diplomatique). Não é por falta de recursos que o governo não faz nada, é um projeto.
O Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus, produzido pelo ministério da saúde, já existia em fevereiro deste ano e sinalizava que eventuais erros no acompanhamento dos riscos da doença deveriam ocorrer pelo excesso de precaução. Erro por excesso, está claro, porque se trata de vidas.
Negligência e omissão não poderiam ser admitidas, sob pena de uma escalada de mortes evitáveis (Le Monde Diplomatique).
Também já estava claro que era fundamental adquirir testes, equipamentos de proteção individual, insumos hospitalares, medicamentos, respiradores, ampliar contingente de funcionários e, é claro, reforçar medidas que dificultassem a transmissão do vírus.
O governo optou por fazer absolutamente nada, a não ser eventuais propagandas de cloroquinas e tubaínas. Já chegamos a mais de mil mortes por covid-19 em 24 horas. Nessas circunstâncias, crime contra a humanidade.
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