Imagem: Yenga
1. Quase 7.000 mortos, ou exatas seis mil setecentos e cinquenta pessoas mortas por covid-19 no país, em números oficiais.
2. Não bastasse o coronavírus, o governo se encarrega de continuar a espalhar o vírus do ódio e do obscurantismo. O atual responsável pela saúde admite que o país está “navegando às cegas”(Extra). Para além do fato parece manifestar o desejo. Especialistas apontam para um “apagão” de dados que dificulta a aplicação de políticas públicas consistentes contra a disseminação do vírus (Exame). Cenário perfeito para um governo que contra todas as evidências insiste em pressionar para o relaxamento do isolamento social. Informações sonegadas e o desconhecimento da realidade permitem projeções locais de curvas descendentes e convenientes para autorizar o desmonte das medidas prudenciais e finalizar o genocídio. Diversos estados informam que já chegaram no limite, ou próximo, da capacidade de atendimento em UTI. O Rio já estuda protocolo para ajudar na escolha de quem receberá, ou não, atendimento (G1).
3. O marreco foi à PF prestar depoimento, com suas provas (ai, ai, ai, provas de marreco), e as duas facções que até ontem viviam em conivente idílio, se encontram. Milicianos pró-toga e pró-mito agora se enfrentam. Nada construtivo, apenas ódio. Mitomoro, moromito, as duas faces do horror, estão trocando insultos. Ainda não estão armados se enfrentando. A arma mortal por enquanto é apenas saliva.
4. Os sistemas de saúde começam a entrar em colapso, sem atitude concreta do governo federal. O quadro mundial traçado pelo Jornal GGN é o seguinte: “já ultrapassamos as 240 mil mortes. Em números absolutos, os 20 países mais afetados concentram 86% dos casos (de um total de 3.397.879) e 93% das mortes (de um total de 241.547). Os números continuam a escalar, mas a um ritmo declinante. Em termos globais, a maioria dos países ainda está aquém do topo da curva, mas alguns já começaram a descer o outro lado do morro”.
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