Dia 117 (481) – Ano 2 – O dízimo

Imagem: Bira Dantas

diariobrasil.png

Um domingão com alguns templos abertos. Os de consumo explícito e os de enriquecimento implícito. Shoppings e algumas igrejas. Não é a necessidade nem a fé, mas apenas o fluxo de caixa que move alguns nesse momento em que a curva do covid-19 dá um salto. Mas não acreditamos em estatísticas, em ciência e outras baboseiras. Acreditamos em pessoas desqualificadas que têm um discurso fácil de convencimento.

O nosso inacreditável síndico disfuncional continua insultando a Organização Mundial de Saúde, desconsiderando suas recomendações, e desqualificando o seu diretor-geral, biólogo e doutor em saúde pública (Carta Capital), por não ser formado em medicina. Mas ele, o capitão reformado, pode receitar para os seus enlouquecidos seguidores remédios aleatórios.

Um vídeo com as cenas da reabertura de um shopping em Santa Catarina tem todos os ingredientes de uma peça promocional, como observou o ator Pedro Cardoso (Revista Fórum), com aglomeração, aplausos e pouca fé na ciência e na realidade. Transparece uma expectativa de ser seguido por outros estabelecimentos e outras cidades, em atos terroristas. Estamos já no quinto lugar do mundo em número de mortos, e a meta do primeiro lugar continua de vento em popa. A cada momento grandes providências para aumentar o número de coveiros.

Dos 27 pedidos de impeachment apresentados até agora, o presidente da Câmara, com disposição semelhante a do ex-ministro da justiça na busca por Queiroz, só analisou um (Jornal Brasil 247).

  1. Confira todas as colunas:

Diário Não Oficial do Brasil

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *