Até que ponto as saídas apresentadas à crise nas universidades públicas estariam levando a uma “privatização branca”? Qual será o efeito das parcerias público-privadas no ensino superior brasileiro? Como as faculdades gratuitas têm sido descritas pelo discurso da ideologia neoliberal? Como têm se tornado alvos do ajuste fiscal no País? A reportagem de capa da Revista Poli de março se debruça sobre questões como essas, lançando luz às ameaças que rondam o ensino superior.
O texto mostra, entre outras coisas, como é falacioso o argumento de que são os ricos que frequentam as universidades públicas. E como o projeto de privatização das universidades descortina objetivos estratégicos do sistema capitalista em relação à educação – como, por exemplo, a busca pelo aumento da lucratividade do setor privado.
Desigualdade, febre amarela e racismo ambiental
Outra matéria da revista mostra como, desde os anos 1970, a desigualdade entre ricos e pobres no mundo só fez crescer. Enquanto oito bilionários detêm o mesmo que 3,6 bilhões de pessoas, novas pesquisas mostram que até onde se pensou que o abismo social havia diminuído – caso do Brasil – nenhuma política ou governo foi capaz de solucionar o problema.
O recente surto de febre amarela no País é tema de outra reportagem, que ilumina o debate sobre a relação entre a destruição dos ecossistemas e a (re) emergência de doenças.
Na seção Dicionário, o verbete da vez é “racismo ambiental”. E, em Almanaque, o tema retratado são os 100 anos da Revolução Russa.
Leia a revista na íntegra. http://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/poliweb50.pdf