ilustração: Fundação Cultural Carlos Drumond de Andrade, Memorial do Cosme Velho e Reprodução
Sempre às voltas com livros e papéis, Machado de Assis foi apelidado pelos vizinhos de bruxo; O apelido foi ficando, mas só pegou de vez quando Carlos Drummond de Andrade fez o poema “A um bruxo, com amor”, uma espécie de conversa cantada em versos.
O poeta é o visitante. Machado, o visitado. E nós nos juntamos à visita, tentando desvendar nos versos do poeta modernista as referências às escritas explícitas ou implícitas do Bruxo, decifrando a rede de alusões sutis ou declamadas a determinados romances, contos, poemas ou crônicas, onde os fios que tecem as personagens deixam na urdidura a marca da ironia, da ambiguidade e do desencanto.
Do sadismo privado ao prazer provocado pela dor que se publicita nas guerras, mas também no murro e na facada, a quebra da monotonia universal se dando pela violência. Para o Bruxo nada do que seja humano o surpreende! Nem guerra, nem murro, nem facada!
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