O projeto coordenado pela jornalista Rita Freire, da Ciranda de Comunicação Compartilhada, têve o objetivo de formar jornalistas e comunicadores(as) das comunidades sociais e culturais afro-brasileiras para o desenvolvimento de atividades de mídias compartilhadas.
No desenvolvimento do projeto, toda a equipe formada para coordenação e monitoramento participou de pesquisa e recebeu consultorias para aplicação orientada da metodologia inovadora proposta pela equipe.
A semana preparatória, de acolhida às pessoas inscritas, participava de estratégia pedagógica em que as próprias entrevistas faziam parte do aprendizado recíproco, entre formadores(as) e formandos(as), e de interação entre participantes que não se conheciam, ja que eram convidadas(os) a apoiar entrevistas com os próximos agendados para a acolhida.
Com atenção concentrada nas auto-apresentações provocadas pela entrevista e apoio à apresentação dos colegas, a entrada de alguns recursos que eram apresentados apenas para facilitação (como ajudar no ângulo de uma foto e ao fim estar produzindo as próprias fotos com técnicas explicadas) durante a atividade, proporcionava a produção compartilhada e descoberta e exploração natural de ferramentas de texto, foto, áudio, vídeo, edição, que seriam trabalhadas apenas no curso imersivo.
O período para entrevistas têve duração de quatro dias, na sede da Ongnet, em Belo Horizonte, com outros três de imersão na Casa do Movimento Popular, em Contagem. A alimentação, do café da manhã e almoço ao lanche durante o curso, foi providenciada pelo Coletivo de Economia Solidária de Contagem.
Os três dias incluiram visita à Radio Favela e comunidades, para coberturas produzidas a partir dos aprendizados coletivos.
As oficinas foram realizadas segundo a mesma metodologia em São Paulo, Contagem e Belo Horizonte e Vitória do Espírito Santo. Diverso participantes – entre monitoras(es) e educandos(as) mantiveram vínculos com a Ciranda e Ciranda Afro, participando de posteriores de coberturas compartilhadas de eventos ligados ao Fórum Social Mundial.
As monitorias foram feitas por Gal Souza, Stella Oliveira, Gilmar Campos, Henrique Parra, Marcelo Santana, Frineia Rezente. Foram empregadas as tecnologias de internet:
Software SPIP – como base para plataformas interativas de publicação
Software Wiki – como base para construção coletiva de textos e projetos
Software GIMP – como ferramenta para edição de imagens
Software Audacity – como ferramenta para edição de áudio
Software Kino – como ferramenta para edição de vídeo (apenas para introdução)
PDF – Recurso simplificado para edição de material para impressos
Listas de emails e publicação de blogs e fotoblogs – conceito e opções