A pauta das rádios comunitárias foi inteira contemplada entre as propostas da primeira Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). José Luiz do Nascimento Soter, integrante da Associação Brasileira de Radiodifusores Comunitários (Abraço), conta que até a anistia e o combate à criminalização dos comunicadores foi garantida.
“Tivemos nossa pauta limpa”, resume Soter. “Aí a gente parte para sua efetivação”, desafia. As propostas têm de ser trabalhadas para se tornarem efetivas para a sociedade, seja em ações do Executivo dos diversos níveis, seja por novas leis. “Agora vem a articulação, que é pressão e negociação”, diz.
Ele acredita que a conferência não acaba, mas é apenas um estágio da mobilização. “Incluímos um amplo espectro da sociedade brasileira no debate sobre a comunicação, fizemos uma prospecção de gargalos que impedem a democratização da comunicação como um todo”.
“Com a quebra da desconfiança, podemos sentar com o setor empresarial para discutir com eles uma nova mentalidade”, avalia. A aposta é que os canais de negociação forjados entre os segmentos durante a conferência ajudem a promover novos avanços.
Publicado por Anselmo Massad – 17/12/2009 17:07