A manhã de sábado (20/10) do I Encontro Paulista pela Democratização da Comunicação e da Cultura foi ocupada pelas “Mídias Livres, Populares e Comunitárias”. Esse foi o nome da segunda mesa do Espaço. Cerca de 200 pessoas participam das atividades.
“Estamos vivendo dentro da democracia o momento de maior o repressão às rádios comunitárias que já vi. Nos últimos 10 anos foram 20 mil emissoras fechadas, 5 mil companheiros processados e 130 milhões de reais em equipamentos apreendidos”, expôs Jerry Oliveira, da Abraço. O militante ainda ressaltou que a construção de meios livres, populares e comunitários é também a construção de instrumentos para a luta de classes.
Já Sergio Gomes, da Amarc, ressaltou que é necessário aproveitar melhor os meios de comunicação alternativos. “É preciso fazer um inventário do que temos no momento. E a partir daí, inventar a partir do inventário.E temos também que separar as dificuldades das deficiências. Dificuldades são muitas, sempre tivemos. No entanto, poucas vezes conseguimos registrar o que produzimos. Isso é deficiência nossa. É preciso fazer um esforço para cobrimos nossas atividades, produzirmos reportagens, conteúdos”, exemplificou.
A professora Cecília Peruzzo, da Universidade Metodista de São Paulo, Igor Felippe, do Setor de Comunicação do MST, e Allan da Rosa, da Cooperativa Cultura da Periferia (Cooperifa), também participaram da mesa.