Às vésperas do Fórum Social Mundial, midialivristas de todo planeta se reúnem para somar forças e discutir a criação de novas formas de comunicação.
Para aqueles(as) que praticam e lutam cotidianamente por uma outra comunicação, o momento presente combina a ampliação de oportunidades com o acirramento das desigualdades. Ao mesmo tempo em que se multiplicam iniciativas cidadãs e contra-hegemônicas de comunicação, acentua-se a concentração das grandes corporações de mídia e explicita-se o papel desses grupos como suporte do discurso hegemônico.
1. Os 30 anos de hegemonia neoliberal que antecederam a atual crise econômica modificaram o mundo, a subjetividade, o imaginário humano e o papel da informação na sociedade. Já as últimas décadas de mudanças tecnológicas, de mutações no capitalismo, de invenção de outras formas de compartilhar, viver, trabalhar, apontam para a crise dos modelos neoliberais e para a emergência de novos paradigmas e outros imaginários.
2. Um consenso social tem sido modelado pelos sistemas de comunicação interligados por interesses e tecnologias avassaladores. Ao mesmo tempo, novas formas de resistência e contra-discursos surgem e se disseminam buscando quebrar os “consensos”. Apesar das limitações, as novas tecnologias servem à democracia participativa e surgem com impacto global e capacidade de articular redes, que funcionam sob novos modelos.
3. Uma engrenagem dioturna, formada por grandes conglomerados da comunicação, reproduz e vocaliza a mesma narrativa hegemônica que condiciona impulsos, vontades, expectativas. Por outro lado, a possibilidade da construção de outras narrativas e da apropriação de novas mídias por novos sujeitos do discurso (coletivos, periferias, minorias, etc.) é uma criação experimentada local, nacional e globalmente, a despeito de novas formas de alienação. Nunca os processos culturais, a economia criativa, a valoração da informação e do conhecimento foram tão cruciais para se pensar a sociedade.
4. Esteja explícito ou não, muitas pessoas, redes, grupos estão condicionados a forças descomunais cujo poder destrutivo evidencia-se na incerteza desses dias, marcados por um modelo de sociedade cada vez mais socialmente injusto, economicamente insustentável, ambientalmente destrutivo, moralmente aético, acrítico e permissivo. A crise do capitalismo, da mídia de massa e do pensamento único cria, no entanto, uma oportunidade de reconfiguração das discussões sobre o papel da comunicação e da informação no mundo contemporâneo.
5. Desvelou-se, neste crash financeiro, o papel da mídia oligopólica com influência crescente sobre os destinos da sociedade, inclusive omitindo e isolando vozes e fatos dissonantes. As intersecções entre a mídia e o poder dos mercados desregulados estreitaram-se nesses 30 anos. A financeirização da economia gerou uma contrapartida de financeirização do noticiário, adicionando-se um novo instrumento à manipulação da economia. Nada mais ilustrativo desse comprometimento do que o persistente malabarismo de ocultação de um sistema especulativo só reconhecido quando sua explosão ganhou evidência incontornável.
6. Estados, governos, democracias e processos de desenvolvimento foram colocados à mercê dos desígnios e chantagens impulsionados por essa lógica auto-destrutiva. A crise financeira expõe a crise do neoliberalismo. As grandes estruturas de comunicação avalizaram esse processo, emprestando-lhe legitimidade, sedução e argumentação coercitivos. Sobretudo, revestindo-o de múltiplas estratégias de desqualificação das vozes dissonantes ecoadas por governantes, partidos, lideranças sociais ou mesmo pela resistência de uma subjetividade atemorizada e constrangida.
7. Não é mais possível lutar pela democratização econômica e social do mundo ou de uma aldeia, sem erigir muitas vozes dos mais diversos alcances, com influência internacional capaz de se contrapor à usina forjadora de supostos consensos sociais. Da mesma forma que o capitalismo é global, as lutas e a resistência são globais. Não queremos produzir um novo consenso, mas defender a possibilidade das diferenças e dos dissensos.
8. Essas vozes não serão um uníssono de sinal inverso ao que se combate, mas justamente a combinação harmônica das distintas e variadas vozes que hoje se levantam a partir da afirmação do direito à comunicação dos diversos grupos e indivíduos comprometidos com a luta por justiça social, e que tem nessa diversidade a sua fortaleza.
9. Neste momento, é ainda mais importante que os veículos não alinhados ao pensamento hegemônico, os produtores independentes de mídia e todos aqueles(as) que se pautam diariamente contra as injustiças e opressões decorrentes do neoliberalismo se reconheçam na semelhança e na pluralidade de suas inquietudes. A responsabilidade que nos une deve se materializar em fóruns e ações de abrangência que se contraponham à crise que se alastra por todo o globo.
10. Convidamos assim os veículos de informação democrática, as comunidades, os coletivos, as entidades, os movimentos sociais, os blogueiros e cada individuo – que é em si um comunicador -, a participar do I Fórum Mundial de Mídia Livre, que acontece no Brasil (em Belém do Pará), nos dias 26 e 27 de janeiro de 2009. As conclusões do FMML terão importante incidência política nas deliberações do Fórum Social Mundial, que acontece nessa mesma cidade, a partir do dia 27 de janeiro de 2009.
11. Certos de que compartilhamos as mesmas preocupações e sentimento de urgência na construção de uma mídia livre e democrática, aguardamos a confirmação de sua presença.
Fórum de Mídia Livre, Brasil, novembro de 2008
[es]Belem do Pará, Brasil, 26 y 27 de enero de 2009
Para aquellos(as) que practican y luchan cotidianamente por otra comunicacion, el momento presente combina una ampliacion de oportunidades, con un estrechamiento de las desigualdades. Al mismo tiempo en que se multiplican iniciativas contra hegemonicas de comunicacion, se acentua la concentracion de grandes corporaciones de medios de comunicacion, o el papel de estos grupos como soporte del discurso hegemonico.
1. Los 30 años de hegemonia neoliberal que antecedieron a la actual crisis economica modificaron el mundo, la subjetividad, el imaginario humano y el papel de la informacion en la sociedad. Ya en las ultimas decadas de cambios tecnologicos, de mutaciones del capitalismo, de invencion de otrar formar de compartir, vivir o trabajar, apuntan a la crisis de los modelos liberales y el surgimiento de nuevos paradigmas y otros imaginarios.
2. Un consenso social ha sido modelado por los sistemas de comunicacion interligados por intereses y tecnologias avasalladoras. Al mismo tiempo, nuevas formas de resistencia y contra discurso surgen y se diseminan buscando romper los consensos. A pesar de las limitaciones, las nuevas tecnologias sirven a la democracia participativa y surgen con impacto global y capacidad para articular redes, que funcionan sobre nuevos modelos.
3. Un engranaje formado por los grandes conglomerados de comunicacion reproduce y da voz a la misma narrativa hegemonica que condiciona los impulsos, voluntades y expectativas. Por otro lado, las posibilidades de construccion de otras narrativas y de apropiacion de nuevos medias por nuevos sujetos del discurso (colectivos, periferias, minorias…) es una creacion experimentada local, nacional y globalmente, en contra de nuevas formas de alienacion. Nunca los procesos culturales, la economia creativa y la valoracion de la informacion y el conocimiento fueron tan cruciales para repensar la sociedad.
4. Este explicito o no, muchas personas, redes y grupos estan condicionados a fuerzas descomunales cuyo poder destructivo se evidencia en la incerteza de estos dias., marcados por un modelo de sociedad cada vez mas injustgo socialmente, economicamente insustentable, ambientalmente destructivo, no etico, acritico y permisivo. La crisis del capitalismo, de los medios masivos y del pensamiento unico, nos da una oportunidad de reconfiguracion de las discusiones sobre el papel de la comunicacion en el mundo contemporaneo.
5- Quedo claro, em este crash financiero, el pape de La mídia Oligopolitica con influencia cada vez mayor sobre los destinos de La sociedad, incluso yno respetando , aislando voces y hechos discrepantes . Las intersecionses entre La mídia y el poder de los mercados iregulares Durante estos 30 años trancurridos, estrechandos y cada vez mas. La financicion de La economia gênero uma contrapartida ( compensacion en El debe contable ) de financiacion en la propaganda en economia. Nada mas claro de ese compromiso del ya existente continuo malabarismo al ocultar El sistema especulativo, que solo salio a La luz cuando el (BUM) gano La realidad incontroláble.
6- Estados, gobiernos , democracias y procesos em desarollo quedaran em manos y destinos de chantages estimulados por esa lógica auto-destrutiva . Las crises financeras pone de relieve. La crises del neoliberalismo. Los grandes médios de comunicacion respaldaron esse proceso favoreciendo su legitimidad, seduccion y argumientadolo coercitivamente. En especial arropándolo de multiples estrategias de descredito a las voces discordantes procedentes de gobernantes, partidos, lideres sociales o mismo por la oposición de una sub jetiva de temor u opresion.
7- Es imposible lucha por una democratización económica y social del mundo o de un pueblo sin alzar varias voces de diferentes criterios con influencia internacional capaces de se oponer a La fuente generadora de supuestos mayorias sociales. De La misma forma que el capitalismo es global las luchas y La resistência son globales. No queremos producir um novo concenso, pero si defender La posibilidad en las diferencias y el no-concenso .
8- Esas vocês no seran una unisona señal en sentido contrario al propósito de combate, pero si uma combinacion justa harmônica de lãs ditintas y variadas voces que hoy dia se alzan partiendo de derecho a La comunicacion de los diversos grupos e indivíduos.
9- En este momento, y toda via mas importante los vehículos no inseridos al pensamiento hegemonico, los productores independientes de mídias y todos aquellos /as que se enfrentan a las injuticias y presiones frente al neoliberalismo se reconozcan em las semejanza , en la pluralidad de sus inquietudes. La resposabilidad que debe materializarse en fóruns y acciones de alcance que se contrapongan a las crises que se espanden por todo el mundo.
10- Invitamos de esta forma los vehiculos de informacion democrática las comunidades los grupos las asociaciones, los movimientos sociales los blogueiros, y cada individuo, es en realidad un comunicador, a participar Del FORUM MUNDIAL DE MIDIA LIBRE que se celebrara en Brasil en La ciudad de Belem do Para los dias 26, 27 de enero del año 2009
11- Estamos convencidos de compartir las mismas preocupaciones y sentimentos de una democracia libre y democrática, esperamos su confirmacion y su presencia, agrdecidos.
FURUM DE MIDIA LIBRE BRASIL, NOVIENBRE 2008
[fr] Belém, Pará, Brésil, 26 et 27 janvier 2009.
Pour celles et ceux qui pratiquent et luttent quotidiennement pour une autre forme de communication, la période actuelle est marquée à la fois par un développement des opportunités et un accroissement fort des inégalités. En même temps que se multiplient les initiatives citoyennes et contre-hégémoniques, s’accentue la concentration des grandes entreprises des médias. Le rôle de ces groupes dans le discours hégémonique devient plus explicite.
1. les 30 ans d’hégémonie néo-libérale, qui ont précédé la crise économique actuelle, ont modifié le monde, la subjectivité et l’imaginaire humain et le rôle de l’information dans la société. Les dernières décennies de changement technologique, de changement du capitalisme, d’invention d’autres formes de partager, de vivre, de travailler ont pointé du doigt la crise des modèles néo-libéraux et appeler à l’émergence de nouveaux paradigmes et autres imaginaires.
2. Un consensus social a été modelé par les systèmes de communication interconnectées par intérêt et par des technologies avilissantes. En même temps, des nouvelles formes de résistance et de contre-discours ont surgi et se disséminent, en cherchant à casser ces « consensus ». Malgré les limites, les nouvelles technologies servent à la démocratie participative avec un impact global, et permettre de développer l’articulation de réseaux qui fonctionnement sous de nouveaux modèles.
3. Un engrenage ininterrompu, formé par les grands conglomérats de la communication, reproduit et diffuse la même hégémonie narrative qui conditionne les pulsions, les envies et les attentes. À l’opposé, la possibilité de constructions d’autres discours et l’appropriation de nouveaux médias pour de nouveaux sujets de discussions (collectives, périphéries, minorités, etc.) est une création expérimentée localement, nationalement et globalement, au contraire des nouvelles formes d’aliénation. Jamais les processus culturels, l’économie créative, la valorisation de l’information et de la connaissance n’ont été tant cruciaux pour penser la société.
4. Que ce soit explicite ou non, beaucoup de personnes, de réseaux, de groupes sont conditionnés par des forces sans communes mesures et dont le pouvoir destructif se met en évidence par l’incertitude actuelle. Elle est marquée par un modèle de société toujours plus injuste socialement, économiquement insoutenable, écologiquement destructeur, moralement sans éthique, sans capacité critique et permissif. La crise du capitalisme, des médias de masse et de la pensée unique a créé une opportunité de reconfiguration des discussions sur le rôle de la communication et de l’information dans le monde contemporain.
5. Ce crash financier à révélé le rôle des médias oligopolistiques avec leur importance croissante sur les destins de nos sociétés, en omettant et isolant les voix et les faits dissonants. Les liens entre les médias et le pouvoir des marchés dérégulés se sont resserrés durant ces 30 dernières années. La financiarisation de l’économie a géré une contrepartie de financiarisation du journal télévisé, qui est devenu un instrument supplémentaire de la manipulation de l’économie. Ce qui illustre le mieux cette compromission est le malabarisme de l’occultation du système spéculatif uniquement reconnu quand son explosion devient une évidence incontournable.
6. Les états, les gouvernements, les démocraties et les processus de développement ont été placés à la merci des desseins et chantages impulsés par cette logique autodestructrice. La crise financière expose la crise du néo-libéralisme. Les grandes structures de communication ont avalisé ce processus, en lui donnant la légitimité, la séduction et l’argumentation coercitives. Et surtout, il l’a revêtu de multiples stratégies de disqualification des voix dissonantes par les gouvernements, les partis, les leaders sociaux ou par la résistance d’une subjectivité apeurée et honteuse.
7. Il n’est plus possible de lutter pour la démocratisation économique et sociale du monde ou d’un village sans faire émerger de nombreuses voix, avec des poids différents et des influences internationales, capables de s’opposer à l’usine forgée par les supposés consensus sociaux. De la même manière que le capitalisme est global, les luttes de résistances sont globales. Nous ne voulons par reproduire un nouveau consensus, mais défendre la possibilité des différences et des dissensus.
8. Ces voix ne seront pas un signal à l’unisson contre ce que nous combattons, mais justement la combinaison harmonique des voix distinctes et variées qui aujourd’hui se lèvent autour de l’affirmation du droit à communiquer pour les divers groupes et individus engagés dans la lutte pour la justice social, et qui tirent sa force de cette diversité.
9. Il est aujourd’hui important que les médias non-alignés sur la pensée hégémonique, les producteurs indépendant de médias et toutes celles et ceux qui se placent quotidiennement contre les injustices et contre les oppressions entraînées par le néo-libéralisme, de se reconnaitre dans la ressemblance et dans pluralité de ses inquiétudes. La responsabilité qui nous unit doit se matérialiser en forums et en de larges actions qui s’opposent à la crise qui se diffuse dans le monde entier.
10. Ainsi, nous invitons tous les médias d’information démocratique, les communautés, les collectifs, les organisations, les mouvements sociaux, les éditeurs de blogs et chaque individu – qui est en soit un communicant -, à participer au 1er Forum Mondial du Média Livre, qui aura lieu au Brésil (à Belém au Pará), du 26 au 27 janvier 2009. Les conclusions du FMML auront des incidences politiques importantes dans les délibérations du Forum Social Mondial, qui se tiendra dans la même ville, à partir du 27 janvier 2009.
11. Certains de partager les mêmes préoccupations et sentiments d’urgence dans la construction d’un média libre et démocratique, nous attendons la confirmation de votre présence.
Forum du Média Libre, Brésil, novembre 2008
[en] Belem of Para, Brazil, January 26 and 27, 2009
For those who are daily practicing and struggling for another communication, this moment combines the expansion of opportunities with the fierce inequalities. While we are increasing citizens’ initiatives and counter-hegemonic communication, becomes stronger the concentration of large media corporations and explains the role of these groups as support of the hegemonic speech.
1. The 30 years of neoliberal hegemony preceding the current economic crisis changed the world, the subjectivity, the human imagination and the role of the information in the society. The last decades of technological change, the change in capitalism, the invention of other ways of sharing, living, working, pointing to the crisis of the neoliberal model and the emergence of new paradigms and others imaginaries.
2. A social consensus has been modeled by communication systems interconnected by interests and appalling technology. At the same time, new ways of resistance and counter-speech emerge and spread seeking break the “consensus”. Despite of the limitations, the new technologies serves to democracy and emerge with global impact and ability to articulate networks, which operate under new models.
3. (Uma engrenagem dioturna. A constant gear), formed by large conglomerates of communication, reproduce and play the same hegemonic narrative which makes impulses, desires and expectations. Moreover, the possibility of building other narratives and ownership of new media for new subject of the speech (collectives, suburbs, minorities, etc.), it s a local, national and global experimental creation, in spite of new forms of alienation. Never cultural processes, the creative economy, the valorization of information and knowledge were so crucial to think of society.
4. Whether explicit or not, many people, networks, groups are forced to phenomenal forces whose destructive power becomes evident in the uncertainty of these days, marked by a society model increasingly socially unjust, economically unsustainable, environmentally destructive, morally unethical, uncritical and permissive. The crisis of capitalism, the mass media and the single thought creates, however, an opportunity to reshape the discussion about the role of communication and information in the contemporary world.
5. Revealed, in this financial crash, the role of the oligopolic media with growing influence on society destiny, including omitting and insulating dissonant voices and facts. The intersections between the media and the power of deregulated markets shrank in these 30 years. The financialisation of the economy generated a return of financialisation of the news, adding to it a new instrument for manipulating the economy. Nothing illustrates this more than the commitment of the persistent juggling of concealment of a speculative system only recognized when its explosion won inescapable evidence.
6. States, governments, democracies and development processes were at the mercy of designs and blackmail driven by this self-destructive logic. The financial crisis exposes the crisis of neoliberalism. Large communication structures of endorsed this process, lending it legitimacy, seduction and coerced argumentation. Above all, taking it from multiple strategies for disqualification of dissonant voices echoed by governments, parties, social leaders or even by the resistance of a frighten and embarrassed subjectivity.
7. It is no longer possible to fight for the economic and social democratization of world or a village, without building many more voices of various ranges, with international influence able to counteract to the factory of the forgers of a social alleged consensus. In the same way that capitalism is global, struggles and resistance are global. We do not want to produce a new consensus, but defend the possibility of differences and divergences.
8. These voices will not be unison of opposite sing to what is combat, but precisely the harmonic combination of distinct and varied voices that today arise from the affirmation of the right to communication of the various groups and individuals committed to the struggle for social justice, and that have in this diversity, its strength.
9. It is now even more important that media vehicles not aligned to the hegemonic thinking, independent producers of media and all those who are daily guided against injustice and oppression resulting from neoliberalism recognize themselves in the similarity and diversity of their concerns. The responsibility that binds us together should materialize in forums and actions of coverage that counteract the crisis that is spreading around the globe.
10. So we invite the vehicles of democratic information, communities, the collectives, entities, social movements, the bloggers and each individual? which is itself a communicator – to participate in the I World Forum of Free Media, held in Brazil (in Belem of Para) in January 26 and 27, 2009. The conclusions of WFFM will have important political implications in the deliberations of the World Social Forum, held in the same city beginning on January 27, 2009.
11. Right that we share the same concern and sense of urgency in building a free and democratic media, we await the confirmation of your presence.
Forum of Free Media, Brazil, November 2008
Convite ao Fórum Mundial de Mídia Livre
Gostaríamos de participar do Fórum Mundial de Mídia Livre e já nos colocamos como parceiros!