Enquanto parte da delegação da Confecom que estava inscrita para os Grupos de Trabalho da Confecom pela internet era reconduzida a filas intermináveis, com a alegação de que o Ministério das Comunicações perdeu o banco de dados por dificuldade de lidar com a ferramenta da internet, um mestre de cerimônias assumia o microfone para encaminhar a outra parte da delegação (já recredenciada manualmente) para as salas dos grupos, longe do salão das plenárias.
Detalhe: o regimento interno da Conferência, referência soberana para os trabalhos, não foi aberto à votação. Após a imposição do setor empresarial, momentos antes do início da conferência, de que as regras mudassem para lhes dar maior poder de obstrução das votações, as conversas de corredores e os debates nas diversas reuniões emergenciais de segmentos da Conferência era de que o Regimento poderia ser modificado pela plenária – que é soberana em qualquer conferência pública. Haveria uma tentativa de evitar a votação.
Protestos contra a demora e o risco de manobra chegaram à comissão organizadora da Confecom e que anunciou a votação de regulamento por volta de meio dia.